Monday 31 October 2005

Brasilian wax

Entremos então nessa coisa das gajas rapadas. Nos filmes chama-se brasilian wax ao acto de tirar todo o pelame lá de baixo com cera.

Inda ontem, num episódio do Sexo e a Cidade, as meninas mudaram de cidade e foram até LA. Uma delas mudou também o sexo: a Carrie foi à depilação e saiu de lá sem nada. Queixou-se do frio, disse que estava... careca. A Samantha perguntou se não lhe tinham deixado nem uma pistazinha de aterragem. Nada.

Pessoalmente, não penso arriscar isso da cera. Nas férias a gente faz um esforço para o biquini, mas penso que sou de ficar por aí. Afinal de contas, ter lá os pêlos é, também, um sinal de que já somos mulheres. Sem dúvida que é capaz de ser mais cómodo para quem tiver a sorte e o engenho de andar por lá com a boca, mas será assim tão relevante?

Tinha dito que este, a par das meias, era um tema de conversa entre a malta. Uns preferem o clássico triangulo, outros até gostam de ver outras formas, outros não enjeitavam experimentar a carecada.

Ao mesmo tempo, fiquei a saber que o fio dental já não é aquilo tudo que a gente pensa que é. Eles - vocês - agora gostam é de boxer feminino (já fui comprar um par, pra não dizerem que estou desactualizada). Verdade? Aquele assim agarradinho, e tal.

Resumindo: o brasilian wax não é pra mim, quanto mais não seja pela danada da comichão que deve dar quando o pêlo começar a crescer. Não fica nada bem a gente andar-se por aí a coçar ao nível dos botões das calças. Não é nada bonito.

As minhas apologias

Algures por aí abaixo terei etiquetado o David Fonseca de chato.
De lá para cá não me ficou provado o contrário, mas até ouvi uma musica na rádio e pensei «é gira e parece o Dave.. Ná, não pode» E não é que era mesmo?

Por outro lado, ele disse quais eram os discos da vida dele à Visão, e escolheu o Grace, do Jeff Buckley. Ora eu não posso deixar isto passar em claro. Desculpa lá David, és um granda gajo. Talvez continue a não te ouvir, mas és um bacano. Beijinho.

I'm in the mood to obey


(...)
They got this and that and
With a rattle a tat
Testing one two,
Now whatcha gunna do?
Bad news, misused,
Got too much to lose
Gimme some truth
Now whos side are we on?
Whatever you say
Turn on the boob tube
Im in the mood to obey
So lead me astray by the way, now

(...)

Excerto de Good People, Jack Johnson, em In Between Dreams

Sunday 30 October 2005

Quando havia lado B


Houve, obviamente, uma altura em que o minha maior colecção era de cassetes e lembro-me do orgulho que foi quando já não tinha espaço para as guardar na mesma prateleira. Dizem que é do signo, mas sempre me deu para as fazer bonitas, com as lombadas escritas a computador e numeradas. Para os números usava, claro, os papelinhos que vinham nas caixas, com as indicação de lado A e B.

Recuperava as enroladas: ia buscar uma chave de fendas do meu pai e desenrolava-a pacientemente com uma bic – boas para isto pelo formato.

Os decks de cassetes da minha aparelhagem, que tem 12 anos, estragaram-se pelo menos há cinco, pelo que nunca mais gravei nada: nem cassetes de «música variada», que me demoravam uma tarde inteira a fazer, nem da rádio.

Herdei algumas e passaram para o carro. Mudei de carro há dois anos e perdi também o autorádio de cassetes, passando a ter cd. Morreram as cassetes. Ou quase. Estão guardadas em caixas, não tenho onde as ouvir, mas também recuso-me a deitar fora. É música. É minha.

Quando comprar cds passou a ser uma coisa possível mais amiude do que antes, fiz um esforço para renovar algumas delas, como os Pearl Jam ou os Doors, mas, por exemplo, os Alice e Chains ficaram para trás. Só tenho o «Unplugged» porque foi prenda de natal. Acho que nunca pus a mão no «facelift», mas ouvi vezes sem conta a conbinação SAP/Jar of flies. O Dirt deve estar na cassete cento e tal e aquele do cão com três pernas também nunca ouvi (excepto as que estão no MTV). É pena, espero um dia poder fazer justiça a isto e comprar os cds.

Ou então não e até lá vem o natal.

Friday 28 October 2005

Idioteque *

Madrugadas em branco. A5 percorrida a toda a velocidade. Mais tempo no carro que fora. Vertigem. Amor, sexo, bancadas da cozinha. Frio, muito frio.

No rádio Idioteque, «this is really happening». Acaba, desculpa, desculpa, recomeça. Noites sem dormir, manhãs na praia, hamburgueres às quatro da tarde. Cássia Eller ao acordar. Vertigem. Cansaço mas do bom.

A5 para trás e para a frente. Macaquinhos na barriga. Papoilas à beira da estrada. Cama apertada, t-shirt emprestada. Liga-me para eu acordar. Idioteque, repeat, Idioteque.

Estou com a vertigem a querer latejar. Volta, cansaço.

* (Idioteque, Radiohead, Álbum Kid A)

É preciso dizer mais alguma coisa?

Thursday 27 October 2005

Meias e isso: porque sim

A propósito da posta das meias, houve quem falasse na situação contrária: gajas de meias. Também concordo que a meia certa numa mulher pode fazer maravilhas, provocar o efeito contrário do que um homem.
Mas achei que precisava de um homem para explicar isso do encanto de uma gaja de meias e que ficava melhor se fosse um homem amigo em quem confio para o fazer.
Ele aceitou e aqui fica um pedido meu feito texto dele. Espero que gostem.

«Tu na cama comigo de meias calçadas és mais minha que das outras vezes e não percebes. Com essas bolas desenhadas nesse fundo azul e nada mais vestido, misturas duas coisas.

Primeiro fazes sem saber de actriz de filme de série D de orçamento barato, não tens sapatos calçados mas tens quase.

Depois, com essas meias que te ofereci és mais minha que das outras vezes. Porque os sapatos que usas toda a gente pode ver na rua, mas as tuas meias são tuas e minhas nestes bocadinhos. As meias são a oscilação perfeita e pendular entre «o fazer amor» e a queca que não dá tempo para tirar a roupa.

E depois, porque eu sou assim e penso nestas coisas, se estiveres completamente nua estás tão despida de tudo que talvez até te dispas de mim e isso eu não quero.»

Lunatic on the Grass

Viagem-relâmpago

Ora então dois diazitos no Porto deram para:

- Testemunhar finalmente um dia de sol na Invicta;
- Estar ao pé da pantera do estádio do Bessa;
- Comprar o Vivo dos Clã, a Arte de Cazuza e o Asterix (ao qual voltarei) na Fnac de Sta. Catarina

E, last but not least

-saber qual é a varanda da casa do João Pinto e da Marisa.

Monday 24 October 2005

A classe em versão concentrada

(James Stewart, Cary Grant e Katherine Hepburn em The Philadelphia Story)

Atão?!

Passei parte da tarde deste domingo a ver o VH1. Era um especial, os 100 melhores vídeos dos anos 80.

Em 3º: When doves cry, Prince;
Em 2º: Like a Virgin, Madonna;
Em 1º: Bad, Michael Jackson;

Desculpem??

Então e o Thriller, pá?

Sunday 23 October 2005

As meias

Ultimamente não há conversa minha com amigos e colegas que não termine nos mesmos dois ou três assuntos: mulheres todas rapadas – sim ou não?, metrosexuais e sexo de meias calçadas.

Debruço-me (sem qualquer conotação sexual) sobre a questão das meias porque surgiu aí numa posta anterior - dos outros assuntos também podemos falar depois, se quiserem.
Tenha pra mim que ver um homem nu com meias calçadas tira a tusa toda instantaneamente. É pouco natural, não faz sentido.

Claro que há excepções – ao caso do Zeka, que tinha as unhas grandes, já lá vamos.
Defendeu um amigo meu que se a coisa estiver muito quente «a gaja nem nota», ou se fôr no carro o que interessa menos é tirar as meias. (Fiquei contente por saber que foi só um dos meus amigos, os outros já estavam a par disto.)

Concordo, no carro é mesmo com a roupa (quase) toda, mas na esmagadora maioria dos casos, o carro é um recurso, é pra despachar, é pra safar. Não é um momento romântico, como as gajas gostam que seja. Se a gente está em casa, se tem tempo para despir o outro ou despir-se para o outro, a meia ganha outro significado, não? E penso que qualquer meia (ok, Zeka?), apesar de reconhecer que uma meia com bonequinhos pode, enfim, ter mais tolerância do que uma mais simples. Sobre meias brancas nem me pronuncio, quero pensar que nenhum de vocês se mete nisso.

Portanto, há uma regra que nem é muito complicada de seguir, amigos: a meia sai logo depois dos sapatos e, em princípio, antes das calças.

Disse que há excepções. Confesso que já levei com unhas grandes (e grandes pontapés de noite com exemplares nas pontas dos pés do pontapeador), mas as meias só entraram em acção depois de nós sairmos. E os joanetes? Enfim, se amamos o outro aguentamos, não é?...

Dúvida (I)


Porque é que é cool gostar da Beyonce,
mas não das Destiny's Child?

Dúvida (II)

E o David Fonseca?

Sim, é giro, e tal
mas

é um artista com boas canções
ou apenas um chato a quem está sempre a acontecer uma grande tragédia?

Friday 21 October 2005

Duas ou três coisinhas

Ao mesmo tempo que oiço Good no Lado Negro do The Crow, lembrei-me que:

- irrita-me o Jorge Gabriel. Está em todo o lado a toda a hora, de manhã, à tarde e à noite. Fala com velhinhas, tem um concurso para professores da NASA e ainda vende iogurtes no Jumbo, além de parecer que percebe imenso de bola; Mas não apanhou a minha avó, ela é fiel ao Goucha.

- o Green Wing (SIC Comédia) é das melhores séries que estão aí. Só me chateia que passe à tarde e só consiga ver nas folgas;

- O Frasier (SIC Mulher, 1.40 da manhã) é a minha outra série de eleição, mas eu gosto mesmo é do irmão dele;

- O Público errou mais uma vez - a Oprah resiste!

- bateria, baixo e voz = Morphine. Não é preciso mesmo mais nada.

A queda de um anjo

- Que é isso, pintaste as unhas? Praque é que foste fazer isso??
- ...
- Ai pá, assim perdeste o encanto todo! Não me digas que também pintaste as dos pés?!
- Não. Tá bem isto é vermelho, mas não gostas nem assim de um rosa-pastel?...
- Não! Fogo, porque é que fizeste isso?
- Glup... Desculpa...

E foi assim que eu quase perdi um admirador. Tenho pena.
Ao menos ainda gosta da tatuagem. Não gostas, R.?
Vou ali pintar o cabelo de preto pra disfarçar...

Thursday 20 October 2005

On the road (II)

Passei uma horita no trânsito ali no Rato, o que me deu para parar na Antena 1 e ouvir um concerto dos Boitezuleika. Gostei, além daquela música que já se conhecia, do «cão muito mau». Isso deu-me vontade de vos auscultar quanto a umas coisas que tenho ouvido.
Assim, deixo aqui uma listinha para que me digam se vale a pena comprar:

- Boitezuleika;
-Expensive Soul;
- Devendra Barnhart;
- Gentleman;
- Bloc Party;
- James Blunt;
- Kanye West;

Wednesday 19 October 2005

A maior


Gosto da Oprah. Gosto muito da Oprah, acontecendo o mesmo aos meus amigos homens e mulheres. É um fenómeno global.
Pela mulher que é, pelo desassombro em falar do passado, pelas prendas que dá, pelos raspanetes que passa aos convidados.

A gente assiste com a mesma gula aos programas fúteis (por ex. aquele em que a cadela dela vai ao psicólogo) e aos mais sérios. Ela parece empenhada em todos eles.

Não sei se, sendo americana, veria o programa, ou até se o admitiria. Afinal é o que passa à hora do nosso às duas por três (que é às três e feito por duas pessoas, enfim) ou o Portugal no coração, que por sua vez estão a anos-luz do Oprah show. É mesmo um show. O que é certo é que agora vejo quantos houver. Sim, mesmo os repetidos.

E agora algo épico

Ce sont les meilleures equipes
Es sind die allerbesten Mannschaften
The main event
Die Meister
Die Besten
Les grandes equipes
The chaaaaaaaaaaaaaaaaaaaampions

Eis o hino da Liga dos Campeões
Dá-me cá um arrepio...

[composição de Tony Britten, a partir de Zadok, de Haendel]


Dizem que ele se portou mal em Inglaterra, que violou uma miuda.
Deixo para vocês o julgamento, recordando apenas que falamos de Inglaterra.

Olha aqui um mister disponível!

"Denis Law once kicked me at Wembley in front of the Queen in an international. I mean, no man is entitled to do that, really"

"Hitler didn't tell us when he was going to send over those doodlebugs, did he?" - On why he was refusing to name his England team before a World Cup qualifer against Sweden in 1989"

"We didn't underestimate them. They were a lot better than we thought"

"Look at those olive trees. They're two hundred years old - from before the time of Christ!"

"Players never know why they are taken off or substituted - until they become managers"

"Home advantage gives you an advantage."

"In a year's time, he's a year older."

"The first ninety minutes of a football match are the most important"

"We're taking 22 players to Italy, sorry, to Spain... where are we, Jim?" -On whether Paul Gascoigne should have gone to the 1998 World Cup.

"Sarajevo isn't Hawaii"

"Some of the goals were good, some of the goals were sceptical"


Mister Bobby Robson aqui , aqui e aqui

Tuesday 18 October 2005

Ó seu Scolari, abra a pestana!

Rui Nereu, Rui Nereu à Selecção, já!!
E falta muito pra poder ter o Nélson?!

A lua


Gosto de gadgets ali na barra da direita e gosto da lua, por isso fui buscar o moon phases. Não serve para nada, mas gosto da lua, sempre gostei e nestes últimos dias serviu para ver em que dia nasceria a Maria Rita. Curiosamente coincidiu com a lua cheia. Uma maravilha.
Aqui ao lado está uma das imagens mais emblemáticas, que serve de referência ao Viagem à Lua, um filme silencioso de George Melies de 1914. Não é mais do que um tipo com a cara cheia de creme, mas eu acho maravilhoso.

Monday 17 October 2005

E Pim já é pai

Andávamos há meses na expectativa.
«Eu vou ser menina!», exclamara o Pim, depois de uma ecografia finalmente esclarecedora.
Estava marcada para ontem, e ontem decidiu aparecer.
Adormeci com o telemóvel na almofada, pus o alerta de mensagens no stardard.
Às 5.34 lá veio a notícia, respondi-lhe meio a dormir.

Nome: Maria Rita
Data de nascimento: 17 de Outubro de 2005 (3.53 horas)
Peso: 3.750 kgs
Altura: 51 cm
Profissão: exploradora do mundo

Beijinho, Maria Rita.

Obrigado a todos por terem torcido, ele agradece.

Sunday 16 October 2005

Um parto anunciado

A lua só muda amanhã, mas....
Ontem ao jantar:
Eu: Deixa lá, Pim, a Maria Rita vai nascer amanhã;
Pim: Pois, é o dia marcado;

À noite estava a dar um concerto de Maria Rita na 2. Era preciso mais algum sinal?

Hoje, 14 horas, sms:
- A Carla está com contracções de 15 em quinze minutos.

Agora lá foram eles, trazer a pequena ao mundo. Sigaaaa!

Ironia

Eu estive à beira do Ricardo Araújo Pereira em Lisboa e aconteceu-me o que vocês já sabem;
Ela esteve com ele na Covilhã, na mesma salinha, apreciou-lhe... as piadas e deu-lhe nota alta.
Enfim.

Saturday 15 October 2005

Vermelho, vermelhão


Ai, tava tão giro o Koeman na flash-interview, tão coradinho!
Nuno Gomes, pá, ninguém te pára [nem aquele %$&$ do Bruno Alves]!

(foto AP)

Encher o bandulho

duas salchichas;
uma fatia de pão de forma;
bacon;
ovos mexidos;
doce de mirtilhos;
manteiga;
sumo;
café.

Olhem, foi o meu pequeno-almoço no IKEA.
Custou um euro.
1 euro.
1.

Depois fui lá dentro e deixámos oitenta (80), mas isso são pormenores.

Friday 14 October 2005

Se tu quiseres, eu quero (II)



Este, tal como o Johnny Depp, parece agradar tanto a elas como a eles, por isso cá fica, provocado também pela lembrança dele.

Chris Cornell na sua glória pós-Soundgarden.

Preliminares

Acabei de beber um Malibu Chill Crush;
A gelatina solidificou;
O meu pai arranjou uns vinis com gravações do exército soviético;

posto isto

vou limpar a casa.

Adieu.

Thursday 13 October 2005

Strike two

Bom, lá vou tentar agora a gelatina de chá verde...

Ah, já me esquecia...

Queriam ir ao Mundial, era?

É na peida, ó Grécia!!!

As insónias do outro

Prólogo: Levantei-me cedo, o que me permitiu hoje folhear o Público com mais atenção.

Oiçam, eu cagari-cagaró para os Beatles, estão a ver? Já nasci fora da época deles e aqueles penteados não lembravam a menino jesus, mas não gosto é de gente ingrata e foleira.
Diz ali no pessoas, pág 46 do Público, que o John Lennon tinha insónias porque andava preocupado em perceber porque é que as canções do Paul McCartney eram mais populares que as dele. A Yoko Ono respondia-lhe: «Deixa lá, não escreves rimas óbvias. A maioria dos artistas são incapazes de interpretar a tua música».

Ora eu tenho cá uma ideias sobre isso das insónias:

1º - Adormecer com aquela gaja ao lado não devia ser nada fácil;
2º - O McCartney era muito mais giro que ele;
3º - Até o Ringo devia ser mais assediado por gajos que a Yoko.

Por isso, quero dizer à Yoko só uma coisinha: és uma vaca.

Vou ali arrumar uns livros e ouvir Morphine

Wednesday 12 October 2005

Celebridades

Sou tímida e tenho uma reacção estranha quando vejo alguém conhecido: por alguns instantes de segundo tenho a tentação de dizer olá, tudo bem, como se conhecesse a pessoa. Afinal se eles entram pela minha tv adentro, quem diz que não me vêem como eu os vejo?

Durante algum tempo trabalhei no edifício de um canal de tv, pelo que me cruzei nos corredores com algumas figuras públicas. Sempre, sempre tive essa vertigem do olá, mas consegui sempre não dar essa mancada.

Tudo isto pra dizer que hoje estava à procura de lugar para estacionar e passou por mim o Ricardo Araújo Pereira. Caminhava lentamente, com um saquinho na mão. Tive uma vontade incrível de abrir a porta do carro e gritar-lhe «entra aí pra gente ir dar uma volta!». No fundo, vontade de saltar-lhe em cima. Aquilo durou só dois minutos, mas caramba, foi intenso.

Tuesday 11 October 2005

Outras coisas que me tiram do sério

- pessoas que falam ao telefone a mascar pastilha no meu ouvido;
- gente que estaciona a ocupar dois lugares;
- homens que contam piadas porcas baixinho para eu não ouvir mas antes avisam que o vão fazer; [esclarecimento: eu gosto de piadas porcas!]
- o rato deste computador;

[EXTRA - chato mesmo é quando depois das eleições ainda temos de levar com os cartazes na rua!]
Queria agradecer mais uma vez ao meu sistema de ABS por ter conseguido adiar, de novo, um acidente que está à espera de acontecer. Bem haja, tanto a ele como ao senhor que o inventou.

Já em DVD


Estão à espera de quê?
A Joaninha ainda vos dá um murro...
Duarte e a Companhia do Tó
(foto do site RTP)

Monday 10 October 2005

Claro, só podia

Your Life is Like

High Fidelity

Mais coisas inventadas sem razão aparente

- batatas fritas com sabor a presunto;
- batatas fritas com sabor a ketchup;
- batatas fritas com ervas;
- pringles com sabor a paprika;
- pringles com sabor a vinagre;
- vinagre;
- tostas mistas já feitas na prateleira ao pé dos iogurtes
- iogurte de tarte;
- iogurte de gelado;
- açorda de marisco congelada;

qualquer dia só faltam mesmo as pastilhas elásticas com uma refeição inteira lá dentro, como se viu na fábrica de Chocolate do Charlie.

2742

Como podem ver aqui, o Isaltino ganhou a Câmara de Oeiras por 2742 votos. Teve 34, 05 por cento dos votos, contra 30, 52 da Zambujo.
Da próxima vez que ouvir alguém na rua a mandar vir, vou parar para pensar se esse meu munícipe não esteve entre 26404 que foram pôr a cruz à frente do nome do homem.
Felizmente não ganhou para a freguesia.

Palavras a entrar-me nos olhos e a saírem pela boca

Eu conheço muita gente parva, mas depois também tenho o privilégio de conhecer gente interessante, esclarecida. Sobre isto das eleições limitei-me a olhar para o meu umbigo - do qual agora gosto e ainda está bronzeado - e a postar sobre Oeiras.
Mas depois entro no Café Desconcerto, a minha outra casa, e vejo tudo o que não disse e gostava de ter dito, escrito pela minha guru e amigona. Como não quero nem posso copiar, porque ela até sabe onde eu vivo, fica aqui.

Sunday 9 October 2005

Pronto, o punk lá me ganhou Oeiras

... fui eu manchar o meu currículo para isto.
Cheguei a acreditar na Teresa, a sério que cheguei, e reneguei o voto na esquerda para me tremer a mão para o PSD.
Levantei-me às oito da manhã para ir votar, cheguei lá pouco depois das 9. Ninguém à minha frente, fui a primeira na minha folha.
Pela primeira vez fui sondada, 3 três vezes, «era um concelho muito disputado», disseram-me as meninas da intercampus.
Mas não chegou. Assumo.
Merda.

Saturday 8 October 2005

Ai Portugal, Portugal...

o que é que tu estavas à espera?
Tiveste um pé na merda, outro no fundo do mar...

Meu rico Nuno Gomes, que já nos safemos!
E Angola também!

Na grafonola toca...

John Legend, explicando, mais uma vez, porque é que can't buy me love:

Maybe, it's me, maybe I bore u
No no, it's my fault, cos I can't afford u
Maybe baby, puffy, jay z would all be better for u
Cos all I can do is luv u

Baby when I used to luv u
Theres' nothing that I wouldn't do
I went thru the fire for you, do anything you asked me to
But I tired of livin this lie
It's getting harder to justify
Realised that I just don't luv u
Not like I used to

John Legend, excerto de Used to love u, em Get Lifted

Do you feel lucky, punk?




Well do you?
C'mon, make my day...

(com a devida vénia ao arquitecto Clint Eastwood)

[foto sergeicartoons.com]

Afinal o tamanho importa

porque eu hoje de manhã deixei de comprar uma cómoda por dois-centímetros-dois. 2!

Friday 7 October 2005

Se tu quiseres, eu quero


John Cusack, em Meia noite no jardim do bem e do mal

Lets look at the traila

No outro dia quando fui ver o Charlie e a Fábrica de Chocolate, dediquei especial atenção às trailas dos filmes que se seguiram por esta ordem:
-Alice
-Os irmãos Grimm
-O Castelo qq coisa, do myiazaki, aquele da Viagem de Chihiro
-O novo Harry Potter

Concluí que:
-O Alice até deve ser um belo filme, mas como a qualquer filme português falta-lhe uma boa promoção. O Nuno Lopes parece ffanstástco, e pelo que já li sobre o filme, deve valer a pena. A promo é toda feita com imagens dele, alucinado. Excertos de críticas no ecrã é que nos vão enquadrando na história. Sabemos que ele perdeu alguém. Eu acho que uma traila tem de ser sobretudo apelativa, e não obrigar-nos a ler muitas frases.

-Entram os irmãos Grimm, com o narrador interminável. Já repararam que é sempre o mesmo homem que narra as trailas dos filmes americanos? Como vai ser quando ele morrer? Aquilo tem acção, tem comédia, tem fantástico, tem a Monica Belucci...

-Passa para o japonês, giro.
-Depois o Harry Potter, entra o narrador.
Em qualquer dos três filmes a seguir ao Alice ficámos a saber a base da história, bastou aquilo estar bem montado.

-Depois há o caso em que as trailas são melhores do que o filme. Aconteceu-me isso com o «Confissões de Schmit», com o Jack Nicholson. Todas as piadas estão concentradas na traila, depois uma pessoa vai ver o filme e aquilo é um longo bocejo. Ainda por cima não podemos curtir as piadas, porque já as vimos antes.

A um amigo meu [ZM, tás aqui!] aconteceu isso com o filme de terror «The grudge»: «As cenas que metem medo vêm na traila e depois... é como um wonderbra com umas mamas velhas...»

Thursday 6 October 2005

A explicação que faltava (ou não)

Nunca li, nem pretendo ler. Nunca ofereci, nem pretendo oferecer. Vou deixar de falar a quem mos tentar emprestar ou dar. Falo da Margarida Rebelo Pinto. Podem dizer-me «ah, e tal, só lês se quiseres, e porque é que as pessoas não podem ver o big show sic se quiserem, e não sei quê». Tudo muito bem, mas aqui está a explicação sobre o porquê de não ler aquilo. Nunca.

[visto e lido via The Estrogen Diaries. obrigada, meninas, uma vénia JPG]

Coisas inventadas sem razão aparente

De todas as coisas que são inventadas sem nenhuma razão aparente, falo-vos agora da gelatina de chocolate. Sim, gelatina. Houve iluminados que acharam que era giro ter mousse dura, ou gelatina escura, ou outra porcaria qualquer.

Decidi experimentar, sou extremamente sensível a publicidade. Mas olhem, deixem já que vos diga, que aquilo nem sequer solidifica bem e sabe ao que parece: a merda.

Wednesday 5 October 2005

Tiro certeiro

[Na cozinha, televisão ligada, fala-se do processo sumaríssimo da Liga de clubes ao Petit]:

-Liga, liga, só falam de liga. Hoje em dia toda a gente usa collants, pá!

exclama a minha mãe, que dispensa futebol e só torce pela selecção de for com muito jeitinho...

Tuesday 4 October 2005

Ícone

Fez agora, no dia 30, 50 anos que morreste. Tinhas 24 anos.
Parece que só acontecem coisas más em Setembro.
Eras bonito e não interessa se é só por isso que pessoas que nasceram muito depois de teres morrido gostam de ti.
Isto é hereditário. A minha mãe tem uma fotografia tua no interior do roupeiro há muito tempo. Sempre gostei.
Acho chato que não te tenhas importado de viver depressa: acontece que de certeza que não conseguiste deixar um corpo bonito, lá isso não.
Gosto dos filmes, mas também gosto das tuas animações, dos teus desenhos. Eras um artista.
Comprei um livro da taschen que explica fotos, muitas fotos, uma delas esta. Em como nesta reportagem para a Life te deixaste fotografar em Nova Iorque, bem perto do Actors Studio, e depois na tua terra natal, com porcos, cães e outros animais, onde nunca mais voltaste.
Tenho pena que não tenhas vivido mais, tenho saudades dos filmes que não fizeste. Gostava de saber se ao envelhecer ficarias como o personagem de O Gigante, que nem viste estrear.

(James Dean in Times Square, foto Dennis Stock)

Sunday 2 October 2005

Modo-nonsense

No bar:

Eu: Queria uma sandes de queijo sem manteiga (sim, tenho que dizer assim porque devo ser uma das únicas pessoas que acha que manteiga e queijo são a mesma coisa mas em estados diferentes)

Menina do balcão: Em pão de forma ou papo-seco?

Eu: Pode ser pão de forma.

Menina: Ah, não temos...

[Isto já foi há muito tempo, mas aconteceu mesmo e hoje era o dia ideal para partilhar]

Hoje em modo-zombie...

só me apetecia estar quieta e ouvir van Morrison...

Saturday 1 October 2005

Então diz que vai haver um eclipse...

na segunda-feira de manhã e eu vou olhar para cima, quero que se foda.
(Bom, já tenho os óculos que sairam na Visão...)

Bands Reunited

Estava aqui a navegar, parei aqui no Queridos anos 80, e até votei na sondagem do Tarzan Boy.
Está lá o Holly Johnson dos Frankie goes to Hollywood e lembrei-me de um programa fantástico que o VH1 tem, que se chama Bands Reunited.

Agora tem dado às 11 da manhã, não sei até quando. Nele eles tentam reunir os membros de bandas dos anos 80 para um único concerto. Normalmente dá certo, mesmo que a banda tenha acabado em zanga. É engraçado vê-los a abraçar-se 20 anos depois, parecendo que o ressentimento também ficou lá atrás. Aquilo até pode ser só para as câmaras, mas não dá para deixar de pensar o que teria acontecido se eles não se tivessem separado.

Nesta tentativa de reunir os Frankie, a coisa não foi fácil. Primeiro só os conseguiram juntar numa sala a conversar, mas para o concerto todos concordaram menos o Holly, que se armou em porco. Tive pena pelos outros, que acharam que aquilo os podia aproximar finalmente. Mas normalmente até corre bem, como os ABC e até as Vixen (!). Se bem me lembro, com os New Kids on the Block também não resultou... enfim.

Mais coisas que me tiram do sério

- Que o índice da Visão NUNCA, NUNCA, NUNCA esteja certo. Ontem ia toda contente ver uma página sobre «a febre dos DZRT», chego lá e era publicidade. Eu já devia ter aprendido, mas tentei mais uma vez. A vocês não?
- A nova campanha da TMN mais aquilo do Até Já. Até já o quê?
-Já agora, aquela mensagemzinha que aparece no telemóvel a dizer que o nãoseiquantos nos tentou ligar mesmo que tenhamos sido nós A DESLIGAR o telefone.
- Ter de estacionar cada vez mais longe do trabalho
- O Co Adriaanse
- Escrever na janela do blogger e depois ir tudo abaixo porque o site está em manutenção (como ontem)