Tuesday, 1 November 2005

A (re)descobrir Cazuza

Pra que sonhar
A vida é tão desconhecida e mágica
Que dorme às vezes do teu lado
Calada
Calada

Pra que buscar o paraíso
Se até o poeta fecha o livro
Sente o perfume de uma flor no lixo
E fuxica
Fuxica

Tantas histórias de um grande amor perdido
Terras perdidas, precipícios
Faz sacrifícios, imola mil virgens

Uma por uma, milhares de dias
Ao mesmo Deus que ensina a prazo
Ao mais esperto e ao mais otário
Que o amor na prática é sempre ao contrário
Que o amor na prática é sempre ao contrário

Ah, pra que chorar
A vida é bela e cruel, despida
Tão desprevenida e exata
Que um dia acaba



Cazuza, Ritual

2 comments:

just me said...

ADORO!!!!! "Vivi" o Cazuza no seu pleno! Estava no Brasil quando ele morreu! Até hoje continuo a ouvir as músicas dele e Barão Vermelho!

innocent bystander said...

ai que bom! de facto, agora a ouvir no carro, acho aquilo com muito ares de Barão Vermelho!