Sim, eu tenho uma rádio. Não nasceu de mim mas adoptei-a. Nasceu num fim de verão há poucos anos, estava eu no Algarve em pulgas para chegar aqui e sintonizar a nova rádio que prometia música a sério, tinha a Sofia Morais e ocupava a antena da velhinha Super FM. A Radar.
Ela cresceu e mudou, entretanto. Desaparecam os anúncios das ópticas de Almada, do Paga Pouco (dois pares de sapatos por 2.99 euros) e dos Móveis de Todo o Mundo. Nota-se uma expansão por causa do dono, uma abertura musical à conta do próprio (LCD Soundsystem custa-me um bocado, mas pronto) e da sua promotora de espectáculos.
Porém, tem rúbricas e programas que caem sempre bem, como a Grafonola, o Camaleon de Imitacion, o Radar 20 Anos e, a minha preferida, o Álbum de Família. Tive a piada de ter sido a primeira pessoa, tirando os animadores, a votar nos cinco álbuns para repetir um, e sugerir outro. Registo que, na minha rádio, após uma consulta breve à caixa de comentários, parece-me que lideram o Grace, do Jeff Buckley (para repetir) e o OK Computer, dos Radiohead, como álbum em falta. Agora vão lá e votem vocês. Aqui.
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