Preciso mesmo.
O Boarding pass (sic mulher, várias vezes ao dia) é um programa cheio de boas intenções. Irreverente, moderno, fashion. Mau.
(ah e tal se não gostas não vejas, não sejas ranhosa). Pois, mas preciso de ver, nem que seja só para dizer mal. Adoro programas de viagens, adoro mesmo, por isso este, quando estreou, trazia expectativas. Por causa dos destinos, porque eu até gramo/gramava a Ana Rita Clara. A coisa piorou quando apresentou um programa de make-overs filmado num armazém, só pode, que a obrigava a gritar para dizer os textos, mas adiante.
Fiquei decepcionada logo em Madrid. Não havia informação de preços, dicas boas, nem sequer o número de dias em que estava na cidade. As constantes mudanças de guarda-roupa ajudam a aumentar a confusão e nas sugestões de refeições parece que a Ana Rita almoça três vezes. Por fim, conseguiu o milagre que é visitar Prado, Thyssen e Rainha Sofia na mesma tarde. Mais: anda sempre de saltos altos, o que, como toda a gente sabe, é a melhor maneira de visitar uma cidade. Depois, as boquinhas a comer, os sorrisos cornometrados para a câmara. Um mel horrível.
Queixei-me no blogue do programa, onde me disseram que procuravam fazer um programa diferente, fora do tradicional - por outras palavras, que baixasse expectativas. Tudo bem. Depois, outra coisa que me irrita: o constante pedido dos parolinhos pela banda sonora do programa: ou seja, ninguem pede dicas sobre o conteúdo, sobre as viagens, só querem saber das músicas. Sendo assim, mais valia usarem a meia hora para passar só os telediscos e poupavam dinheiro à easyjet..
Depois, os erros: Em Paris é giro visitar o sítio onde filmaram o filme Marie Antoinette (não, não era Versailles) e onde foi o
enforcamento da dita. No rodapé, aparece constantemente a invenção
viajem.
Há mais, mas para já é só isto.