Tuesday 31 October 2006
Cá coisas
Porque é que nas portagens, nunca são as vias do meio que estão abertas e a gente tem de fazer um desvio para a cabina mais longe para pagar?
[Série: esta posta não é minha]
Convidado esporádico e fugaz faz a sua reaparição:
És um erro ortográfico
Fico, como se costuma dizer, feliz por ti, miúda, o que quer que isto seja. Fico assim feliz com um prisioneiro, no mesmo sítio há anos, que vê partir um companheiro de cela. Ouviu dizer que recebeu um perdão, um prémio de bom comportamento, como se fosse possível alguém portar-se mal aqui dentro.
Custa resumir esta década de choros que se choram numas noites, no escuro, de saudades do ar da liberdade que aqui não entra pela janela. E outras lágrimas que se ouvem, noutras noites, ouvem-se como se fossem as nossas.Acredita que fico feliz por te ver partir, miúda.
Percebo tudo nesta carta que escreveste e que tem um ou dois erros ortográficos. Até que ponto posso eu ser frio e insensível para reparar nos teus erros ortográficos numa altura destas. Escreveste «detestote».
Fico feliz com o perdão que te foi concedido, é bom para ti ires-te embora. Mas não consigo deixar de ficar triste por ser agora eu o único a ficar cá dentro, dentro de mim.
posted by: Lunatic on the Grass
És um erro ortográfico
Fico, como se costuma dizer, feliz por ti, miúda, o que quer que isto seja. Fico assim feliz com um prisioneiro, no mesmo sítio há anos, que vê partir um companheiro de cela. Ouviu dizer que recebeu um perdão, um prémio de bom comportamento, como se fosse possível alguém portar-se mal aqui dentro.
Custa resumir esta década de choros que se choram numas noites, no escuro, de saudades do ar da liberdade que aqui não entra pela janela. E outras lágrimas que se ouvem, noutras noites, ouvem-se como se fossem as nossas.Acredita que fico feliz por te ver partir, miúda.
Percebo tudo nesta carta que escreveste e que tem um ou dois erros ortográficos. Até que ponto posso eu ser frio e insensível para reparar nos teus erros ortográficos numa altura destas. Escreveste «detestote».
Fico feliz com o perdão que te foi concedido, é bom para ti ires-te embora. Mas não consigo deixar de ficar triste por ser agora eu o único a ficar cá dentro, dentro de mim.
posted by: Lunatic on the Grass
Monday 30 October 2006
Dúvida
Ontem, no meu aparelho receptor de televisão, sintonizado na TVI não fosse dar a novela, apareceram Olavo Bilac e Cinha Jardim num dueto (duelo?). A ideia daquilo é ter um cantor com uma pessoa que não saiba cantar, mas neste particular fiquei confusa. Qual era suposto ser o que não sabe cantar?
O nível e o interesse
Nos últimos dias, têm chegado ao Ensaimada através do Google pessoas que pesquisam por:
- Pavilhão Atlântico;
- Pedro Granger;
(mania de falar em novelas, pá)
- Algemada;
(Algemada?? não me lembro bem, mas pronto)
- Snoop dog travessura;
(outra vez?)
- Porque é que Plutão já não é planeta;
- Rabos;
(é, já postei sobre isto, já...)
- Miúdas giras;
- Garotas lindas;
- As melhores cenas de cinema;
- Como chegar ao elevador da Bica;
- Nutri-gloss;
- Quem matou a Joana na novela Fala-me de amor;
('travez a novela, apre)
-Piadas porcas
(ok, pronto)
Ora bem, se por um lado se nota um certo interesse cultural, como os casos de Plutão, das melhores cenas de cinema e da Bica, já para não falar do champô nutri-gloss, de resto verifica-se que eu escrevo muito sobre raparigas e os seus atributos. Devo mudar? Ou deixo andar?
Certinho é que depois deste post vão ter mais uma entrada para ver.
- Pavilhão Atlântico;
- Pedro Granger;
(mania de falar em novelas, pá)
- Algemada;
(Algemada?? não me lembro bem, mas pronto)
- Snoop dog travessura;
(outra vez?)
- Porque é que Plutão já não é planeta;
- Rabos;
(é, já postei sobre isto, já...)
- Miúdas giras;
- Garotas lindas;
- As melhores cenas de cinema;
- Como chegar ao elevador da Bica;
- Nutri-gloss;
- Quem matou a Joana na novela Fala-me de amor;
('travez a novela, apre)
-Piadas porcas
(ok, pronto)
Ora bem, se por um lado se nota um certo interesse cultural, como os casos de Plutão, das melhores cenas de cinema e da Bica, já para não falar do champô nutri-gloss, de resto verifica-se que eu escrevo muito sobre raparigas e os seus atributos. Devo mudar? Ou deixo andar?
Certinho é que depois deste post vão ter mais uma entrada para ver.
Sunday 29 October 2006
Saturday 28 October 2006
Denim
Gostava de ter uma conversa séria com a pessoa que inventou as camisas de ganga. Perguntar para que servem, qual é o propósito.
Nos idos inícios dos anos 9o, época de profunda vergonha no meu roupeiro, tive uma, da Levis. Na altura usava-se roupa muito larga, por isso dentro da minha caberiam duas pessoas. Tinha de dobrar os punhos para conseguir pôr as mãos de fora. Entalavam-se dentro das calças e fazia-se um leve estufado na cintura.
Sempre me fez alguma confusão, porque a cor - azul claro - nunca batia certo com a das calças. Depois eram um bocado frias, pelo que usava por baixo uma camisola interior que me fazia parecer o McGyver.
Resumindo: ainda vejo por aí pessoas com as ditas, quando julgava que essa moda tinha acabado. É que as camisas de ganga não servem mesmo para nada.
Thursday 26 October 2006
Sunday 22 October 2006
Resolvam lá isso
Ok, malta que escreve o Fala-me de Amor, eu sei que foi tudo muito repentino, mas:
-Demora muito a dizer quem é que matou a Joana? Aquilo de eles andarem todos a usar a mesma pedra lá no descampado já chateia.
E depois:
- Quando é que páram com os flashbacks? Mais de metade de um episódio...
- É preciso dar um estalo na Leonor e no Vasco?
- Não se pode arranjar um homem bonito à São José Correia?
- Será que o Zé Pedro Vasconcelos faz um inspector de polícia convincente? E o outro, o Eurico? Poramordeus...
- A Sara não pode passar a beber sumo e a mudar mais vezes de roupa em vez da camisa de seda cor-de-rosa? Lá que é gira, é...
- A Lídia Franco vai ou não dar um beijo ao Joel Branco à frente da D. Natércia provocando-lhe um ataque cardíaco ao nível da carteira?
- Não dá para cortar o cabelo ao Frederico/Miguel/raio que o parta? E quer dizer que sendo Frederico nome de rico, Miguel é nome de pobre?
- E a Fernanda, vai ser estrangulada com os lencinhos?
Espero que me respondam brevemente a isto, apesar de não me apetecer que comece aquela com a Rita Pereira a fazer de Julie Andrews von Trap. Obrigada.
-Demora muito a dizer quem é que matou a Joana? Aquilo de eles andarem todos a usar a mesma pedra lá no descampado já chateia.
E depois:
- Quando é que páram com os flashbacks? Mais de metade de um episódio...
- É preciso dar um estalo na Leonor e no Vasco?
- Não se pode arranjar um homem bonito à São José Correia?
- Será que o Zé Pedro Vasconcelos faz um inspector de polícia convincente? E o outro, o Eurico? Poramordeus...
- A Sara não pode passar a beber sumo e a mudar mais vezes de roupa em vez da camisa de seda cor-de-rosa? Lá que é gira, é...
- A Lídia Franco vai ou não dar um beijo ao Joel Branco à frente da D. Natércia provocando-lhe um ataque cardíaco ao nível da carteira?
- Não dá para cortar o cabelo ao Frederico/Miguel/raio que o parta? E quer dizer que sendo Frederico nome de rico, Miguel é nome de pobre?
- E a Fernanda, vai ser estrangulada com os lencinhos?
Espero que me respondam brevemente a isto, apesar de não me apetecer que comece aquela com a Rita Pereira a fazer de Julie Andrews von Trap. Obrigada.
Saturday 21 October 2006
A ver, por favor
Voilà! In view, a humble vaudevillian veteran, cast vicariously as both victim and villain by the vicissitudes of fate. This visage, no mere veneer of vanity, is a vestige of the vox populi, now vacant, vanished. However, this valorous visitation of a bygone vexation stands vivified, and has vowed to vanquish these venal and virulent vermin vanguarding vice and vouchsafing the violently vicious and voracious violation of volition. The only verdict is vengeance; a vendetta held as a votive, not in vain, for the value and veracity of such shall one day vindicate the vigilant and the virtuous. Verily, this vichyssoise of verbiage veers most verbose, so let me simply add that it's my very good honour to meet you and you may call me V.
[Discurso de apresentação da personagem V]
PS: Vénia ao senhor Hugo WeaVing.
[Discurso de apresentação da personagem V]
PS: Vénia ao senhor Hugo WeaVing.
Friday 20 October 2006
Wednesday 18 October 2006
Ah, pronto, tá explicado
Detectadas diferenças no cérebro de pessoas que sofrem de enxaqueca
Pela primeira vez, encontraram-se diferenças na estrutura do cérebro de pessoas que sofrem de enxaqueca.
Pela primeira vez, encontraram-se diferenças na estrutura do cérebro de pessoas que sofrem de enxaqueca.
Saturday 14 October 2006
Voltar a dar
...............................
-Belas maminhas, ó Penélope;
-É preciso tanta maquilhagem para uma pobretona? Hollywood não te fez muito bem. (Não vamos sequer falar do anúncio da laca, ok?)
- E fala-se assim a uma irmã? Que vergonha.
-Gostei mesmo foi da Carmen Maura, a mãe que volve;
-E das meias de descanso pelo joelhos usadas por quase todas.
-Almodovar, tás lá.
-Belas maminhas, ó Penélope;
-É preciso tanta maquilhagem para uma pobretona? Hollywood não te fez muito bem. (Não vamos sequer falar do anúncio da laca, ok?)
- E fala-se assim a uma irmã? Que vergonha.
-Gostei mesmo foi da Carmen Maura, a mãe que volve;
-E das meias de descanso pelo joelhos usadas por quase todas.
-Almodovar, tás lá.
Friday 13 October 2006
Wednesday 11 October 2006
A quente
Gostava de conversar com o Scolari a sós. Gostava mesmo. Explicar-lhe umas ou duas coisas, talvez com recurso a desenhos ou um quadro e marcadores às cores. Horas depois, ele ia tirar a camisola de dentro das calças de fato de treino, falar com as pessoas de modo normal e nós não estaríamos a perguntar-nos que é feito do Pauleta.
Exerxício
Imaginem que estão a chegar a casa. (Ok, eu sei que vocês chegam a casa todos os dias)
Agora imaginem que no vosso prédio o elevador só funciona a partir do primeiro andar. Lá chegados, fazem o quê?
- Lançam a mão ao puxador com confiança esperando que ele esteja lá e não está
ou
- Tocam no botão de chamada e ficam com cara de enfado quando a luz se acende e ele está lá?
Acontece-me frequente lançar a mão e a porta não abrir, pior é quando levo coisas nas mãos que tive de poisar. Outras vezes decido jogar pelo seguro e vou ao botão, verificando que o elevador até está lá. Fico mais chateada ainda. Já tou um bocado confusa com isto, por acaso. Vai de instinto.
Agora imaginem que no vosso prédio o elevador só funciona a partir do primeiro andar. Lá chegados, fazem o quê?
- Lançam a mão ao puxador com confiança esperando que ele esteja lá e não está
ou
- Tocam no botão de chamada e ficam com cara de enfado quando a luz se acende e ele está lá?
Acontece-me frequente lançar a mão e a porta não abrir, pior é quando levo coisas nas mãos que tive de poisar. Outras vezes decido jogar pelo seguro e vou ao botão, verificando que o elevador até está lá. Fico mais chateada ainda. Já tou um bocado confusa com isto, por acaso. Vai de instinto.
Friday 6 October 2006
Estado de espírito
(foto com Direitos Reservados, concerto anterior)
Not talkin bout a year
No not three or four
I dont want that kind of forever
In my life anymore
Forever always seems
To be around when it begins
But forever never seems
To be around when it ends
So give me your forever
Please your forever
Not a day less will do
From you
People spend so much time
Every single day
Runnin round all over town
Givin their forever away
But no not me
I wont let my forever roam
And now I hope I can find
My forever a home
So give me your forever
Please your forever
Not a day less will do
From you
Like a handless clock with numbers
An infinite of time
No not the forever found
Only in the mind
Forever always seems
To be around when things begin
But forever never seems
To be around when things end
So give me your forever
Please your forever
Not a day less will do
From you
Ben Harper, Forever
Not talkin bout a year
No not three or four
I dont want that kind of forever
In my life anymore
Forever always seems
To be around when it begins
But forever never seems
To be around when it ends
So give me your forever
Please your forever
Not a day less will do
From you
People spend so much time
Every single day
Runnin round all over town
Givin their forever away
But no not me
I wont let my forever roam
And now I hope I can find
My forever a home
So give me your forever
Please your forever
Not a day less will do
From you
Like a handless clock with numbers
An infinite of time
No not the forever found
Only in the mind
Forever always seems
To be around when things begin
But forever never seems
To be around when things end
So give me your forever
Please your forever
Not a day less will do
From you
Ben Harper, Forever
Tuesday 3 October 2006
Protejam o pescoço
Gosto de livros grandes. Gosto mesmo desse desafio que é pegar num calhamaço e devorá-lo. Acabei ontem o exemplar abaixo, 600 páginas de aventura pela Turquia, a França, a Bulgária, a Hungria (uff, uff) atrás do túmulo do príncipe da Valáquia, Vlad Tepes, o Drácula, o senhor ainda mais abaixo.
Há sangue, há fantástico, há História da Europa, há romance, há tudo o que estamos à espera e ainda mais, tudo muito acima do tonto do Dan Brown. Demorei muito tempo, mais do que o costume, mas cheguei ao fim com uma sensação plena. Não li o do Bram Stoker, nem sequer gostei muito do filme do Copolla, deve ser por causa desse grande actor do Keanu. Mas pronto, quem tiver pachorra que se lhe atire ao pescoço.
Monday 2 October 2006
O tempo a correr
Pronto, ele acaba de me dizer que já andam aí a montar as luzes de natal. Só faltam mesmo uns segundinhos até chegar o anúncio da Moviflor com o Pai Natal. Está tudo perdido.
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