Friday, 30 December 2005
Isto é amor
Estou sensível, só pode ser isso. Ontem chorei a ver o Frasier. A Daphne e o Niles finalmente souberam do amor um pelo outro. Ele, apesar de estar casado há três dias, está disposto a tudo, apesar de ela ir casar no dia a seguir.
E diz-lhe: «say the word and I will leave Mel in a heartbeat». Aqui solucei compulsivamente. Isto devia ser sempre assim. Com menos drama, claro, mas já diziam os Clã: na língua inglesa fica sempre bem. Mas, mesmo assim, ela não cede e diz que vai para a frente com o casório. No final, na manhã do casamento dela, ela não resiste e vai ter com ele à caravana. Combinam fugir e ela trata-o pela primeira vez pelo nome próprio. É amor, não é Diane?
[Niles has just found out that Daphne is in love with him]
Niles: I was just talking to Frasier about a conversation you two had.
Daphne: Oh, dear!
Niles: No, no. Don't get upset.
Daphne: I specifically asked him not to say anything. What was he thinking?
Niles: No, I'm glad he told me.
Daphne: Oh, yes! So we can have a big talk about it! That's what you psychiatrists always do, drag everything out into the open so we can work through it. No matter how awkward it might be. Well, I just don't see the point!
Niles: No, Daphne, I'm glad he told me - because I love you.
Daphne: Dr. Crane, you shouldn't say such things.
Niles: It's the truth. Lord knows, I have tried to deny it, tried to pretend that I am over you, but not a day has gone by when I haven't thought of you. Your smile, your beautiful eyes, what it would be like to hold your hands and ask you the question I never dared ask!
(...)
Daphne: I don't understand! How come you never said anything before?
Niles: Daphne, I wanted to. I just... the timing just never seemed right.
Daphne: Oh, and the timing's right now? I'm twelve hours from the altar and you're on your honeymoon!
Niles: I would never have gotten married if I thought there was the slightest chance that you shared my feelings. Trust me, Daphne, say the word and I will leave Mel in a heartbeat.
(...)
Niles: Daphne? It is not too late for us. I meant what I said when I said I would leave her.
Daphne: That's crazy!
Niles: No, no, it's NOT crazy. Not if you feel the same way I do. But I need you to tell me, and I can accept it if the answer is "No." How do you feel about me?
(...)
De manhã:
Daphne: Hello.
Niles: [rising] Daphne...
Daphne: I was wondering... if you might be free for a date?
Niles: [rushing to embrace her] Oh, my God, yes!
Daphne: [separating them] There's plenty of time for that later. Let's get this bloody boat moving!
Niles: Fasten your seat belt, Daphne.
Daphne: Fasten yours, Niles.
E ninguém lhe diz nada?
(foto ASF/Rui Raimundo)
Caramba, este tal de Romagnoli devia ser proibido de entrar em Portugal com aquele penteado a atirar para o emplastro.
PS: Não costumo postar gajos feios, mas cá vai, só pra ti, Senador.:-)
Tuesday, 27 December 2005
Yeh Jo Halka Halka Saroor Hai
Ando a espalhar Jeff Buckley pelos meus amigos com sucesso. Já vou no terceiro convertido. É o único caso em que gosto que gostem do mesmo que eu, costumo ser um pouco ciumenta com esta coisa das bandas – se eu descubro primeiro, são minhas. No caso dele, não. Adoro impingi-lo e que depois me digam - é mesmo bom. Sorrio. «Claro que é».
Por causa do empresta e torna a emprestar, o Live at Sin-É, Legacy Edition, saiu da prateleira e foi parar ao meu carro. Ainda nunca tinha saído de casa. Redescobri, então, o segundo disco, que começa com o Jeff a conversar com os ouvintes. Alguém pede que toque Nasrat Fateh Ali Khan - «do a nasrat tune». Talvez soubesse que ele era fã, ou não.Ele apressa-se a corrigir o nome – é Nusrat, e confessa que o ouve todos os dias. Conversa muito tempo com o homem, discutem até capas de álbuns. Diz que vai cantar a primeira música que ouviu dele. Improvisa lamentos típicos do quali enquanto se prepara para a canção.
Começa a cantar e o povo ri-se, pensando que está a inventar e a improvisar a letra em paquistanês. Mas não, são mesmo aquelas as palavras. Yeh Jo Halka Halka Saroor Hai, repete. São seis minutos naquilo, coisa séria, e eu só penso: como estará agora a cara das pessoas que se riram no princípio? A meio pede que batam palmas, como nos concertos do homem. Ele agora está algures com o Nusrat, uma vez que também morreu em 1997, improvisando para a eternidade.Quem nunca ouviu isto, estes seis minutos e nove segundos de pseudo-improviso feito homenagem, está em falta grave.
Yeh Jo Halka Halka Saroor Hai significa, de acordo com a internet, The Day, The Night, The Dawn, The Dusk.
PS: Se alguém tiver por aí o som convertido para internet, pois que avance...
Sugestão para o Reveilhão
Smoke City, Underwater Love (versão ao vivo)
Jimi Hendrix, Purple Haze (o início, aquele início…)
Jeff Buckley, The Way Young Lovers Do (Live at Sin-É, 10 minutos de êxtase só aqui)
Marvin Gaye, Let's get it on (razões óbvias)
Black Eyed Peas, My humps (se for preciso dar ideias…)
Olha, afinal...
Explosão de luz;
Toque Caxemira;
Brilho Espelho;
com proteína de pérola;
Tudo isto promete o meu novo champô, que se chama Nutri-Gloss. Mas o que é certo é que já saí à rua várias vezes e a «explosão de luz» ainda não cegou ninguém. Publicidade do catano. Mas pronto, cheira bem que se farta e lá me concedem o Toque caxemira...
Monday, 26 December 2005
Vejam lá isso
Sunday, 25 December 2005
Olhem, porque sim
Quando eu estou aqui
Eu vivo esse momento lindo
Olhando pra você
E as mesmas emoções sentindo
São tantas já vividas
São momentos que eu não esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui
Amigos eu ganhei
Saudades eu senti, partindo
E às vezes eu deixei
Você me ver chorar, sorrindo
Sei tudo que o amor
É capaz de me dar
Eu sei já sofri
Mas não deixo de amar
Se chorei
Ou se sofri
O importante
É que emoções eu vivi
São tantas já vividas
São momentos que eu não esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui
Mas eu estou aqui
Vivendo esse momento lindo
De frente pra você
E as emoções se repetindo
Em paz com a vida
E o que ela me traz
Na fé que me faz
Optimista demais
Se chorei
Ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi
Emoções, Roberto Carlos, 1981
Thursday, 22 December 2005
My favourite things
When the dog bites,
When the bee stings,
When I'm feeling sad,
I simply remember my favorite things,
And then I don't feel, so bad.
(My favourite things, The Sound of Music)
E porque é Natal:
fritos acabados de fazer, música no banho, camisas brancas bem engomadas, champô cheiroso, manhãs de nevoeiro, cabelo a secar ao natural, chinelos, anéis, creme de camembert, amigos, rir até chorar, amendoins, a cena das Valquírias no Apocalypse Now e o cheiro do Napalm pela manhã, ver os outros desembrulhar prendas, telefonemas porque sim.
Boas festas
Tuesday, 20 December 2005
Protesto!
Lembro-me de já estar de férias na minha avó e o horário do Música no Coração ser sagrado. Nesse dia não se fritava coscorões. Sentava-me no sofá enrolada a uma manta e com uma escalfeta a aquecer-me os pés. As músicas desfilavam, a aventura progredia até à traição do Rolf e à travessura das freiras ao sabotar o carro dos maus. A minha avó passava em frente à TV e dizia sempre: Ainda me lembro de ir com a tua mãe, novita, ali ao cinema. Fomos prai umas três vezes! Deve ser o único filme que a minha avó viu. E gosta.
De há uns anos para cá, deixou de dar. Eu também deixei de ir à minha avó passar as férias do Natal, mas penso que não tenha sido por isso. Já estive para comprar em DVD, mas a versão que havia aí não tinhas as canções legendadas, o que é lamentável. (Hoje, por acaso, deparei-me com uma versão diferente, com a banda sonora à parte, em CD, mas não pude comprar...).
Não acredito que o filme tenha perdido nada ao longo destes anos, nem a família von Trapp ficou chata. As crianças não cresceram, continuam a ter medo de tempestades, o delweiss não murchou, nem a Maria perdeu a voz.
Então, senhores das televisões, porque é que o Música no Coração já não passa nos nossos televisores, hem?
(fotos: http://www.nostalgiacentral.com/movies/soundmusic.htm)
Monday, 19 December 2005
Esmagamento
E, de repente, senti-me esmagada pelas presenças do Al Pacino, do Phillip Baker Hall e do Chistopher Plummer na mesma sala. Ao mesmo tempo, descobri que me irrita um bocado o Russel Crowe.
(foto movies.yahoo.com)
Sunday, 18 December 2005
Glorioso em todo o lado
Saturday, 17 December 2005
Porque a poesia deles soa melhor ao sábado à noite
que arde até queimar os dedos
podias ser o ar do ditongo
que aquece por dentro os segredos
podias ser o baque que esmaga
o olhar obsceno que assanha
o toque de anca que alaga
a unha diamante que arranha
serias o meu livro de areia
que traz a Maomé a montanha
a linha de vida que enleia
como na estratégia da aranha
serias o objecto perdido
que me faz sentir sempre pobre
o fio de Ariane escondido
cuja ponta o amor descobre
podias ser a vela cansada
o dia que eu apenas pressinto
podias ser a cera dourada
à espera no fim do labirinto
Fio de Ariane, Clã, Rosa Carne
Friday, 16 December 2005
Água a correr
Portanto, aqui ficam cinco músicas para ouvir no duche (sim, um duche loooooooooongo):
Wake up (Arcade Fire)
Volcano (Damien Rice)
I heard it through the grapevine (Marvin Gaye)
Walk away (Franz Ferdinand)
Hung up (Madonna)
Porque só me apetecem letras de músicas
A pedido de várias famílias
Kelso e Fez, dupla imparável em That 70's Show, algures nas madrugadas da TVI.
(fotos do site oficial www.that70sshow.com)
Campos de morangos para sempre
É só não queria italianos, xiiiiiiiii, vade retro!
Assim, se perdermos, não será contra foleiros venenosos, mas sim com um clube porreiro, com uma granda claque. You'll never walk alone, dizem eles.
Strwaberry Fields forever, digo eu.
Wednesday, 14 December 2005
O que é, o que é?
São dois copos de vinho ao jantar e gente bacana.
Ginga
- Não interessa só saber jogar futebol, tem que ter molejo, tem que saber sambar.
Mais para a frente, ensaia um jogo de futsal com Falcão, o ás do pavilhão. E diz, no mesmo tom:
- A força nunca venceu a inteligência: se você fôr mais inteligente, não tem como o zagueiro te pegar.
Vai ser o maior, vai.
Monday, 12 December 2005
Wax
A parecença do homem com o boneco é tão impressionante, que ninguém dará pela diferença.
Porque a poesia deles é boa em qualquer dia da semana
(foto de Theskyiscrape.com)
Para todos os que, tal como eu, viram no Binaural o ressurgimento dos Pearl Jam em força. Mesmo que o Nothing as it seems tenha parecido, quando lançado em single, uma coisa tipo Scorpions e se tenha instalado o medo em mim mesmo antes do concerto, que esperava há anos.
Para todos os que, tal como eu, tiveram frio e calor no relvado do Restelo, onde se confirmou que as músicas eram todas boas. E para os outros todos também.
sorry is the fool who trades his soul for a corvette
thinks he'll get the girl, he'll only get the mechanic
what's missing? he's living a day he'll soon forget
that's one more time around, the sun is going down
the moon is out, but he's drunk and shouting,
putting people down he's pissing, he's living a day he'll soon forget
counts his money every morning the only thing that keeps
him horny locked in a giant house, that's alarming
the townsfolk, they all laugh
sorry is the fool who trades his love for high-rise rent
seems the more you make, equals the loneliness you get
and it's fitting, he's barely living, a day he'll soon forget
that's one more time around, there is not a sound
he's lying dead clutching benjamins, never put the money down
he's stiffening, we're all whistling
a man we'll soon forget
Soon Forget, in Binaural, 2000
Sunday, 11 December 2005
Saturday, 10 December 2005
A poesia dele é melhor do que a minha todos os sábados
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes
São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas
Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho
Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Mas sei
É que não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei
Mas sei
Que essa coisa é que é linda
Inquietação, José Mário Branco, redescoberto com a versão de JP Simões.
Friday, 9 December 2005
Mamas, rabos, Black Eyed Peas e o Benfica
(foto minha, já com duas imperiais mamadas, eles estão mesmo algures lá ao fundo)
Folguinha boa para ir ver os Black Eyed Peas à noite. Bilhetes comprados há dois meses, depois de uma decisão em dois minutos. Nem sou grande, grande fã, mas que se lixe, ir em grupo é mais divertido.
Entrámos minutos antes da primeira parte, uns tais de Flypside. Pra aquecer, fomos às imperiais. Aquilo durou uma meia hora e foi evidente que faltou ali uma gaja. Só animou quando o rapaz perguntou se estava alguém do Benfica. A miudagem, incluindo nós, respondeu afirmativamente. Intervalo, faz-se a onda e eu levanto um braço, como faço sempre. Visita rápida ao WC, primeira imperial com saída directa.
Pouco depois das nove horas entram eles, os Peas. Fergie linda, sabe vestir um fato de treino. Top generoso, mamaçal no sítio, pronto a bombar. só lhe tirava a franja. Uma, duas três músicas e eu já a saltar, copo debaixo do banco, calor a subir. Telemóveis ligados por todo o lado. Ela também se abana, pula e salta por tooooooooooodo o lado.
Sweet child of mine? Vai entrar o Axel? Não, era só o fim de uma canção. Eles fazem covers ainda da música emblemática da banda sonora do Pulp Fiction, Kanye West, Snoop Dog, 50 Cent, Eurythmics, Franz Ferdinand (!) e sei lá quem mais: apetece ouvir estas músicas todas, mas eles dão só um cheirinho.
«Manchester United vai levar no cu» é cantado em uníssono por 16 mil pessoas. Isto inclui pessoas entre os 20 e os 30 anos, como era o caso da minha maralha, mas também putos de 9, 10 e os respectivos paizinhos. É bonito. Com esta graxa eles ganham definitivamente a malta, se bem que, se ela tem entrado com uma camisola do glorioso a coisa teria sido ainda mais apoteótica. Segunda imperial aviada. O Will.i.am desfaz-se em «gracias», o que não é tão bonito. Mas pronto, os rapazes deram cá o salto vindos de Barcelona e rumo a Madrid.
Terminam com Let's get it started e fica a sensação de que se queria ouvir mais mas, sem termo de comparação, só posso gostar.
Podem ler aqui a Misunderstood, que esteve lá a abanar-se como eu.
Futebol total - o rescaldo
Fui jantar a correr mas mesmo assim sem despachar a tempo de ver o início do jogo.
Recebo mensagem: «quem marcou?» Foda-se, alguém marcou? E foram os maus? Calma, é só 1-0 e eu na mesma cheia de fé. Isto da fé tem que se lhe diga: não é acreditar que alguém lá em cima há-de resolver a coisa a meu favor, mas se estiver alguém lá em cima também deve estar ocupado a tratar de acabar com a fome em África e a guerra no Iraque. Ou então não. Adiante.
A fé vem de acreditar que eles seriam capazes de se transcender, de assumir que não havia nada mais a fazer a não ser vencer perante jogadores que se deveriam considerar normais, e não grandes gigantes da bola.
Já frente à televisão, o empate, depois o 2-1. O Nélson pimba, pimba, Geovanni e Beto como nunca. Êxtase, murros nas mesas e nunca mais acaba, apita lá ó grego de uma figa, sai uma equipa de paramédicos para o Gabriel Alves e o Paulo Catarro.
E pronto, ganhámos como nunca tinha duvidado desde a véspera.Agora continue lá o campeonatozinho.
Wednesday, 7 December 2005
Futebol total final
O Ronaltin foi assobiado e depois vingou-se quando saiu, mandando o povo calar. Não contente, atirou um monco prá frente e esticou o dedo médio da mão direita para a malta. Pá, não foi bonito. Com a Selecção será diferente.
Futebol total 3
Futebol total no intervalo
Futebol total
E há-de acontecer assim, como diz o meu lindo esdruxinho.
De certeza.
Monday, 5 December 2005
What's the point?
Coisa moderada, mas volta não volta tenho mails de pessoas a pedir-me pra ser amiga delas.
O que acontece é que, de muitas delas, eu já sou amiga.
Também aparecem aquelas que não conheço de lado nenhum e por acaso já aprovei, já aceitei que fossem meus amigos pessoas que eu não conheço de lado nenhum (nem sequer dos blogs), só assim para não ser mal-educada.
Por isso, alguém que explica para que serve isto do Hi5?
What's the point of it?
Saturday, 3 December 2005
Ao jantar
A poesia deles é melhor do que a minha ao sábado à tarde antes do concerto
I just started walking
I had enough of this old town
had nothing else to do
It was one of those nights
you wonder how nobody died
we started talking
You didn't come here to have fun
you said: "well I just came for you"
But do you still love me?
do you feel the same
Do I have a chance
of doing that old dance
with someone I've been
pushing away
And touch we touched the soul
the very soul, the soul of what we were then
With the old schemes of shattered dreams
lying on the floor
You looked at me
no more than sympathy
my lies you have heard them
My stories you have laughed with
my clothes you have torn
And do you still love me?
do you feel the same
And do I have a chance
of doing that old dance again
Is it too late for some of that romance again
Let's go away, we'll never have the chance again
You lost that feeling
You want it again
More than I'm feeling
you'll never get
You've had a go at
all that you know
You lost that feeling
so come down and show
Don't say goodbye
let accusations fly
like in that movie
You know the one where Martin Sheen
waves his arm to the girl on the street
I once told a friend
that nothing really ends
no one can prove it
So I'm asking you now
could it possibly be
that you still love me?
And do you feel the same
Do I have a chance
of doing that old dance again
Is it too late for some of that romance again
Let's go away, we'll never have the chance again
I take it all from you
I take it all from you
Nothing Really Ends, dEUS, in No More Loud Music e Pocket Revolution
Ouvir é aqui, cortesia de o Acordeonista:
.Nothing Really Ends
Friday, 2 December 2005
E agora mais a sério
Mas recordou-me que um dos meus maiores medos é estar assim sozinha, sem ter quem me acuda se algo acontecer, se partir um braço ou uma perna.
A última vez que caí foi em casa. Fui ao frigorífico buscar uma alface e tinha deixado a porta da máquina de lavar loiça para baixo. Fechei o frigorífico e segui em frente, sem ver a porta. Tropecei e caí para a frente, aterrando com a cara a milímetros do armário. Para cúmulo, era uma couve e não uma alface...
Penso no que seria se tivesse batido a sério com a cabeça no armário, ou a cara ou sei lá o quê. Ainda por cima acontece-me muito tropeçar, bater nos móveis, coleccionar nódoas negras. bbbbrrrr!
Agora vou ali jantar com as minhas gajas e tentar não tropeçar.
Em defesa de Niles Crane
Niles: I'm, going to let it go slow with Sabrina...
Frasier: You mean you haven't?...
Niles: Please! Are you mad? You don't proposition a woman like Sabrina on the first date! Last night after dinner i gave her only a kiss onthe wrist. Tonight i may proceed to hand-holding. If all goes well, in two weeks time, i shall storm the citadel of her womanhood...
Cá está. Não tem nível o modo como prevê saltar prá espinha da rapariga?
Thursday, 1 December 2005
Jackpot no Euromilhões
Eu sabia que havia uma razão para este blog ser cor-de-rosa: os homens ficam aqui bonitos.
Passei a tarde em casa, a ver o Resgate do Soldado Ryan, e finalmente convenci-me de que este rapaz vale a pena: chama-se Edward Burns e é actor, realizador, escritor e sei lá mais o quê.
Reparem como teve a simpatia de me autografar a foto do filme só aqui pró Ensaimada, pá.
Já sabem, mais uma ideia para o Natal.
(ele, não o filme, que peca como todos os outros: tem mais cinco minutos do que devia e aquele plano final com a bandeira americana... tá bem ó spielberg...)
Issékéra
Programa da Maria em resposição, uma das estrelas é uma senhora que vende a Televisão como salvadora do Mundo. A SIC «é a mais jeitosa» e o final da oração pede «não nos deixes cair em mira técnica». Genial.
No intervalo passa a promo do Cheers. Woody conversa com Norm: «O Darth Vader não pode ser o pai do Luke Skywalker. Eles não têm o mesmo apelido». Genial de novo.
Eu às vezes gostava de ter uma vida assim: pagavam-me pra estar sentada a escrever coisas com piada. No fundo, pagavam-me para dar baile.
Wednesday, 30 November 2005
Pessoa
Olho para ele a andar na rua e nem acredito que é tão recente.
Tem um ar tão estranho, tão circunspecto, tão antigo.
Já me sentei ao lado dele na Brasileira, claro, e ele quieto.
Quem bebia era eu, naquela ocasião. Assim para variar.
Depois tinha aquele lado íntimo, de meu Bébé adorado,
tão querido e tão desconfortável ao mesmo tempo.
Ridículo, claro, mas porque ele queria.
Tenho o Livro do Desassossego há anos.
Além de ter um título perfeito, é daqueles para ir lendo aos poucos,
assim para consumir devagar.
É o que eu vou fazendo.
Morreu há 70 anos, o Pessoa.
Na cama
Na senda das «músicas para...» (Hornby, de novo), ficam aqui dois tops para ouvir na cama. Primeiro sozinho, de olhos fechados a deixar ir o corpo. Depois acompanhado, espera-se que com sensações semelhantes...
Sozinha
Man is the baby (Antony and the Johnsons)
Smoke in bed (Nina Simone)
Untitled (Spain)
De cara a la pared (Lhasa de Sela)
You and I (Jeff Buckley)
Acompanhada
Whiter shade of pale (Procol Harum)
Arqueous transmission (Incubus)
Bloodflow (Calexico)
Rapte-me camaleoa (Caetano Veloso)
Suds and Soda (dEUS)
PS: desculpem lá, mas tenho de acrescentar « Summertime», para ouvir a dois. E a lista a dois convém que até tenha tipo mais uma, pra depois não se ter de ir lá mudar...
Tuesday, 29 November 2005
Epá, eu não aguento...
Desta vez é o intrépido repórter José Marinho, que vai editar o enésimo livro sobre o Benfica, chamado, atentem bem, «pela mística dentro». viram bem?
Pois é, o meu sonho é um dia limpar o rabo e a Prime Books querer publicar a folha de papel higiénico.»
Escrevi isto no Café há dois dias.
Agora está ele ali na sport tv, de gravata vermelha, a promover-se e a ser entrevistado pelo não menos cretino, Pedro Mendonça Pinto.
É um momento de televisão como nunca antes visto.
Zeka, já sabes quem é?
Beijo em suíço
um quase beijo retirado do filme suíço Beresina oder Die letzten Tage der Schweiz, cortesia de Miguel Marujo.
Help
Já ouvi umas quantas musicas na radar e, quem estiver na disposição e tiver condições para pagar downloads (ou seja, cartões de créditos e coiso e tal), é ir ao warchild.com
e sacar as músicas que vários grupos ingleses
gravaram num álbum de apoio às crianças
vítimas da guerra.
Custam uma libra.
Músicas estão aqui
Monday, 28 November 2005
5000 e 10.000
Fica o obrigado a todos os que estão ali na barra lateral e todos os outros que um dia vieram aqui a este blog-cor-de-rosa a atirar para o light ver do que se fala.
Sensivelmente à mesma hora, o Café que partilho com as minhas meninas chegou aos 10.000. Isto é que é orgulho.
Beijos
Saturday, 26 November 2005
Queria agradecer ao meu pai, à minha mãe, ao meu agente...
Marketing: How well marketed, and popular the website is. 8.2
Design: How well designed and built the website is.8.9
Accessibility: How accessible the website is, particularly to those with disabilities.6.2
Experience: How satisfying the website is likely to be.7.4
Overall: Summary score for this website.7.3
Mais infos aqui, onde podem também testar os vossos...
A poesia dele é melhor do que a minha em qualquer dia da semana
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade
Bom conselho, Chico Buarque
E não se arranja...
Friday, 25 November 2005
Carta aberta à rapaziada
Por isso imaginem isto assim: em dez raparigas aceitáveis, eu consigo gostar de sete, oito, vá. As Monicas Beluccis, as Lucys Lius, as Beyonces, as Jennifer Lopez. As que sobram, as que não passam na rede (porque não podem mesmo passar todas), ficam para trás. Como a Angelina Jolie, a Jennifer Anniston, a Winona Ryder ou a Soraia.
A Soraia é boa, pode até ser gira, mas eu não posso, não quero, não consigo gostar dela. Podem-me dizer que é inveja, dor de cotovelo por não ser gira assim e ter o rabo do dobro do tamanho do dela. Aceito isso tudo, tal como vocês devem aceitar que eu não a suporte. E se não gosto, não gosto, o mesmo acontencendo aqui com as minhas colegas raparigas numa sondagem rápida à boca das urnas. Foi a vez dela de ser apanhada nessa rede onde as gajas (mesmo boas, sim) não passam.
Pioram as coisas quando os meus/nossos amigos, colegas, compinchas dizem que gostam dela. Que lhe faziam miminhos e outras coisas que tais. Mais isso concorre para gostar ainda menos dela. Podem voltar a dizer-me que é inveja, que é ciúme, mas por acaso não me faltam elogios destes mesmos compinchas. Não mete miminhos, é certo, mas pronto.
Portanto: compreendam-me: não nego que sejam boazudas, que sejam isto e aquilo, mas há coisas que uma gaja não tolera, desculpem lá.
A ver
O novo vídeo dos Strokes, da música Juicebox, que abre o apetite ao album que sai em Janeiro, e está aqui no site oficial.
É material quentinho, tou pra ver como é que a MTV vai dar a volta a isto, hihi...
Preparar armas.... apontar....
Thursday, 24 November 2005
Também quero isto aqui!
Vi no Asterisco e nos Galarzas, mas achei que quanto mais espalhada estivesse, melhor, e até a postei no Café. Neste anúncio da Virgin, que vocês já estão cansados de ver, estão escondidos vários nomes de bandas.
Neste site está também um vídeo, para descobrir nomes de músicas. Penso que já decifrámos quase todas, mas o anúncio é tão giro que também o quero aqui.
Wednesday, 23 November 2005
Ah e tal não!
Agora, a Misunderstood foi com ele para Paris - salvo seja, no mesmo vôo.
Eu, que gosto dele, só o vislumbrei do meu carro no Bairro Alto.
(Escrevemos no mesmo blog, isto deve ter alguma explicação, ou então este país é mesmo muito pequeno)
Ó Ricardo Araújo Pereira, o que é que tenho de fazer?!
Reinventar é preciso - o regresso
Eye of the Tiger, Everybody Hurts, Blackhole Sun, It's a Sin, Jump, Smells Like Teen Spirit, Hello, Eyes Without a Face e outros
Bela prenda de Natal.
Reinventar é preciso
a cantar uma versão do Smells like teen spirit
e estava MARAVILHOSA!
Alguém me diz onde arranjo?
Ah pois é!
«O furor em torno do novo álbum de Madonna – que estreou ao vivo o primeiro single, "Hung up", em Lisboa, nos prémios MTV, a 3 de Novembro – deu frutos na tabela portuguesa imediatamente na semana em que foi editado. "Confessions On a Dance Floor" entrou directamente para a primeira posição e já é disco de ouro.»
in Público.pt
Maravilha, hã? Aviso já que para o pelotão de fuzilamento vão as pessoas que tenham comprados os números 3 - já não há cu pra tanto beste-ofe dos dire straits -, 4, 5, 7, 9 e 10. Faço uma excepção para quem tem de comprar o dizerts prós filhos.
Top 10:
1. "Confessions On A Dance Floor", Madonna
2. "Intensive Care", Robbie Williams
3. "Private Investigations - The Very Best Of", Dire Straits e Mark Knopfler
4. "Acora", Il Divo
5. "D'ZRT", D'ZRT
6. "Christmas Songs", Diana Krall
7. "Back To Bedlam", James Blunt
8. "O melhor de Rita Lee", Rita Lee
9. "Pieces Of a Dream", Anastacia
10. "Crazy Hits", Crazy Frog
Tuesday, 22 November 2005
Monday, 21 November 2005
O meu sonho é
E disparar até sair fumo da metralhadora.
PS: e os EZ Special e Toranja e tal
Sunday, 20 November 2005
Innocent pela estrada fora
Por aqui, e depois de uma viagem de carro com rumo definido e sem desvios, eu e o Lunatic - que regressa como convidado especial - pusemos cabeças à obra (puxando pela costela Hornby/High Fidelity) para tentar encontrar a banda sonora que marcaria a nossa fuga. As cinco músicas que nos embalariam no adeus sem palavras. Eu encontrei as minhas - mais uma vez, aquelas de que me lembro hoje, nem sei se há definitivas - , o Lunatic, as dele, que estão mais abaixo.
Bem sei que com cinco músicas não se iria longe... mas o que interessa é mesmo ir.
As minhas:
All along the watchtower (Jimmy Hendrix)
Bullet with butterfly wings (Smashing Pumpkins)
Born to run (Bruce Springsteen)
You are (Pearl Jam)
Águas de Março (Tom Jobim com Elis Regina)
(foto olhares)
...E Lunatic a ir embora
Vou-me embora já. Não te aturo mais, miúda. És passado, passada. Do resto da minha vida levo cinco canções. Podem não ser as melhores, mas devem as melhores para quem vai embora e sabe que não volta. São as minhas cartas de adeus escritas pelos outros.
Running to stand still (U2)
Long as I can see the light (Creedence Clearwater Revival)
Just like Tom Thumb’s Blues (Bob Dylan)
Everybody’s talking (Harry Nilsson)
Brown sugar (Rolling Stones)
Não é que eu queira saber, és passado. Mas se te fosses embora agora querias ir-te embora a ouvir o quê?
Lunatic on the grass
(foto daqui)
Saturday, 19 November 2005
Da série a poesia dele é melhor do que a minha ao sábado à tarde (II)
Parading in a wake of sad relations as their shoes fill up with water
And maybe i'm too young to keep good love from going wrong
But tonight you're on my mind so you never know
When i'm broken down and hungry for your love with no way to feed it
Where are you tonight, child you know how much i need it
Too young to hold on and too old to just break free and run
Sometimes a man gets carried away, when he feels like he should be having his fun
And much too blind to see the damage he's done
Sometimes a man must awake to find that really, he has no-one
So i'll wait for you... and i'll burn
Will I ever see your sweet return
Oh will I ever learn
Oh lover, you should've come over
Cause it's not too late
Lonely is the room, the bed is made, the open window lets the rain in
Burning in the corner is the only one who dreams he had you with him
My body turns and yearns for a sleep that will never come
It's never over, my kingdom for a kiss upon her shoulder
It's never over, all my riches for her smiles when i slept so soft against her
It's never over, all my blood for the sweetness of her laughter
It's never over, she's the tear that hangs inside my soul forever
Well maybe i'm just too young
To keep good love from going wrong
Oh... lover, you should've come over
Cause it's not too late
Well I feel too young to hold on
And i'm much too old to break free and run
Too deaf, dumb, and blind to see the damage i've done
Sweet lover, you should've come over
Oh, love well i'm waiting for you
Lover, You Should`ve Come Over, Jeff Buckley
Porque no dia 17 de Novembro terias feito 39 anos.
Escuteiros? O dia até me estava a correr bem...
Ao fundo das escadas, muitas criancinhas, dos seus sete, oito anos.
Vestidinhas de azul e meias.
Escuteiros, pois.
«Veste o casaco», diz o instrutor ou monitor ou lá como se diz.
«Não!», responde um miudo.
«Veste! Um lobito não se ouve a si próprio, não tem lembras? Ouve quem?», responde.
Não fiquei para ouvir a resposta do petiz, só porque me fez confusão esta ideia de carneirada, dos miudos que não podem nem devem pensar por si próprios. Pensei que andar nos escuteiros até ajudava um miudo a ser auto-suficiente e desenvencilhado.
Nunca gostei de escuteiros, nem aquilo das fardas, mas sobretudo da ideia de usar meias e calções no inverno. Só podia ter piada aquilo de aprender a fazer nós, mas mesmo assim desconfio.
Daí a citação dos Gato Fedorento no título e a certeza de que nenhum filho meu se vai meter nestas coisas. Nem nisto nem nas tunas.
Thursday, 17 November 2005
Um mister também chora
Agostinho Oliveira e Ricardo Quaresma, no estádio do Bessa, depois da vitória por 2-1 sobre a Suíça em sub-21, 16 de Novembro de 2005
foto AP/Paulo Duarte
Tuesday, 15 November 2005
Selo, camarada
Por acaso não costumo acertar e ela até traz coisas nos dias em que não pergunto. Como hoje.
Tenho na mão a edição do selo dos CTT dedicado a Álvaro Cunhal. Ou melhor, a «pagela» (nem sei o que é), em edição bilingue, com uma pequena biografia e um selo de 30 cêntimos e outro de um euro. Eu que já nem escrevo cartas, apreciei. É pra guardar.
Monday, 14 November 2005
O estranho regresso
Há alguma tristeza por deixar o local e a felicidade por regressar, mas por outro lado uma certa estranheza: a nossa rua está igual, mas o trânsito parece diferente, a cidade anda noutro ritmo, o dinheiro também é outro e todos falam a nossa língua.
Demora uma diazito a voltar ao normal.
Thursday, 10 November 2005
Wednesday, 9 November 2005
Para variar
Tuesday, 8 November 2005
O chá
Um chá de jasmim para nós os dois. É exótico, é bom, e descobri uma lojinha pequena que vende baratinho. Ponho então a água a ferver. Ao lume, claro, cá nada de pressas com o microondas.
Fico perto do fogão a ver a água aquecer, um pé no chinelo, outro fora, por cima dele. Não falamos. Tu estás sentado atrás de mim, de robe. Cabelo penteado, como sempre, olhos azuis a reluzir. E eu nem acredito que estás aí. Só te oiço respirar e acabar o cigarro.
O fervedor começa a chiar. Abro o pacotinho, diz que deve ficar em infusão cinco minutos e eu gosto de respeitar esse tempo. Dizes que já te cheira a qualquer coisa, olho para trás e sorrio.
Não estava preparada, não havia nada para jantar. Tem de ser só o chá, disse eu. Escolheste tu - branco, preto, verde, limão, verbena. Jasmim, paraste no jasmim.
A água já ferve, os pacotinhos estão lá dentro. Escolho eu o filme. Pode ser um dos teus.
para o L, hoje.
Monday, 7 November 2005
Sunday, 6 November 2005
Só mais uma coisinha
Saturday, 5 November 2005
Da série a poesia dele é melhor que a minha ao sábado à tarde
Lembra-me um sonho lindo
Quase acabado
Lembra-me um céu aberto
Outro fechado
Estala-me a veia em sangue
Estrangulada
Estoira no peito um grito
À desfilada
Canta rouxinol canta
Não me dês penas
Cresce girassol cresce
Entre açucenas
Afaga-me o corpo todo
Se te pertenço
Rasga-me o ventre ardendo
Em fumos de incenso
(...)
Fausto, Lembra-me um sonho lindo
Ouvir aqui
Friday, 4 November 2005
Atenção... por favor... observação - MTV, o day after
Nota: escrevo isto sem ver outros blogues, pelo que se houver repetições, peço desculpa.
Todo o meu entusiasmo pela cerimónia dos prémios foi correspondido logo nos primeiros minutos, mas a minha emoção foi-se desvanecendo ao longo do programa. Não é alheio o facto de ter estado com uma bruta enxaqueca, mas pude retirar isto:
positivo:
- Madonna, Madonna, Madonna. A música com o beat dos ABBA é espectacular, o número todo dela também. Foi um excelente começo para o programa e, para mim, o momento mais alto. A segunda entrada em cena, para dar o prémio ao Bob Geldof foi também exemplar, até quando mandou calar o pessoal que gritava por baixo dela, exclamando que «ainda tinha mais coisas para dizer»
negativo:
- o apresentador. Para mim foi fraquíssimo o Borat, especialmente na rábula do Freddy Mercury. Piadas foleiras, que muita gente não percebeu. Só teve um pequeno arremedo de piada durante a actuação dos Foo Fighters
- a fatiota da Sónia Tavares. O agradecimento foi bonito, mas havia necessidade de ir vestida com um lençol e uma chanata de ir à vizinha do lado pedir um ovinho? Não admira que tenham cortado logo...
Falhei a maior parte das minhas previsões - não contava com o sucesso dos Green Day na Europa, mas pelos vistos o rock-cotonete ainda vende. A Gwen Stefani saiu sem nada, os U2 também não se percebe. No geral não me preencheu por completo.
Wednesday, 2 November 2005
Façam as vossas apostas
A azul está quem eu gostava que ganhasse
a vermelho quem eu acho que vai ganhar.
Não percebo o que está ali a fazer a Mariah Carey, mas pronto.
Melhor Álbum
"The Massacre" - 50 Cent
"American Idiot" - Green Day
"X&Y" - Coldplay
"Love.Angel.Music.Baby" - Gwen Stefani
"How To Dismantle An Atomic Bomb" - U2
Melhor Artista Hip-Hop
Snoop Dogg
50 Cent
Akon
Missy Elliott
Kanye West
Melhor Banda
Coldplay
Green Day
Gorillaz
Black Eyed Peas
U2
Melhor Artista R&B
Alicia Keys
Mario
John Legend
Usher
Mariah Carey
Melhor Artista Masculino
Moby
Robbie Williams
Snoop Dog
50 Cent
Eminem
Prémio Revelação
Kaiser Chiefs
Akon
James Blunt
Rihanna
Daniel Powter
Melhor Artista Pop
Robbie Williams
Gorillaz
Shakira
Gwen Stefani
The Black Eyed Peas
Melhor Canção
"Signs" - Snoop Dog feat. Justin Timberlake
"Speed of Sound" - Coldplay
"Galvanize" - Chemical Brothers
"Feel Good Inc." - Gorillaz
"You're Beautiful" - James Blunt
Melhor Artista Rock
Coldplay
Green Day
U2
Franz Ferdinand
Foo Fighters
Melhor Artista Alternativo
Bloc Party
Goldfrapp
Beck
System of a Down
White Stripes
Melhor Artista Feminino
Shakira
Alicia Keys
Gwen Stefani
Mariah Carey
Missy Elliott
Melhor Videoclip
"What You Waiting For" - Gwen Stefani
"Feel Good Inc" - Gorillaz
"E-Pro" - Beck
"Believe" - Chemical Brothers
"Keine Lust" - Rammstein
Melhor Artista Português
Blasted Mechanism
Boss AC
Da Weasel
Humanos
The Gift
Tuesday, 1 November 2005
Do Bétis desde pequenina, pá!
E o salero e a movida e as espanholas!
E o jantar tarde!
E o huevos revueltos e as espinacas com garbanzos!
E os desayunos à fartazana!
E a Macarena!
E o Bétis 1- Chelsea zerooooooooooooooooooooooooooooooooo!
A (re)descobrir Cazuza
A vida é tão desconhecida e mágica
Que dorme às vezes do teu lado
Calada
Calada
Pra que buscar o paraíso
Se até o poeta fecha o livro
Sente o perfume de uma flor no lixo
E fuxica
Fuxica
Tantas histórias de um grande amor perdido
Terras perdidas, precipícios
Faz sacrifícios, imola mil virgens
Uma por uma, milhares de dias
Ao mesmo Deus que ensina a prazo
Ao mais esperto e ao mais otário
Que o amor na prática é sempre ao contrário
Que o amor na prática é sempre ao contrário
Ah, pra que chorar
A vida é bela e cruel, despida
Tão desprevenida e exata
Que um dia acaba
Cazuza, Ritual
Monday, 31 October 2005
Brasilian wax
Inda ontem, num episódio do Sexo e a Cidade, as meninas mudaram de cidade e foram até LA. Uma delas mudou também o sexo: a Carrie foi à depilação e saiu de lá sem nada. Queixou-se do frio, disse que estava... careca. A Samantha perguntou se não lhe tinham deixado nem uma pistazinha de aterragem. Nada.
Pessoalmente, não penso arriscar isso da cera. Nas férias a gente faz um esforço para o biquini, mas penso que sou de ficar por aí. Afinal de contas, ter lá os pêlos é, também, um sinal de que já somos mulheres. Sem dúvida que é capaz de ser mais cómodo para quem tiver a sorte e o engenho de andar por lá com a boca, mas será assim tão relevante?
Tinha dito que este, a par das meias, era um tema de conversa entre a malta. Uns preferem o clássico triangulo, outros até gostam de ver outras formas, outros não enjeitavam experimentar a carecada.
Ao mesmo tempo, fiquei a saber que o fio dental já não é aquilo tudo que a gente pensa que é. Eles - vocês - agora gostam é de boxer feminino (já fui comprar um par, pra não dizerem que estou desactualizada). Verdade? Aquele assim agarradinho, e tal.
Resumindo: o brasilian wax não é pra mim, quanto mais não seja pela danada da comichão que deve dar quando o pêlo começar a crescer. Não fica nada bem a gente andar-se por aí a coçar ao nível dos botões das calças. Não é nada bonito.
As minhas apologias
De lá para cá não me ficou provado o contrário, mas até ouvi uma musica na rádio e pensei «é gira e parece o Dave.. Ná, não pode» E não é que era mesmo?
Por outro lado, ele disse quais eram os discos da vida dele à Visão, e escolheu o Grace, do Jeff Buckley. Ora eu não posso deixar isto passar em claro. Desculpa lá David, és um granda gajo. Talvez continue a não te ouvir, mas és um bacano. Beijinho.
I'm in the mood to obey
(...)
They got this and that and
With a rattle a tat
Testing one two,
Now whatcha gunna do?
Bad news, misused,
Got too much to lose
Gimme some truth
Now whos side are we on?
Whatever you say
Turn on the boob tube
Im in the mood to obey
So lead me astray by the way, now
(...)
Excerto de Good People, Jack Johnson, em In Between Dreams
Sunday, 30 October 2005
Quando havia lado B
Houve, obviamente, uma altura em que o minha maior colecção era de cassetes e lembro-me do orgulho que foi quando já não tinha espaço para as guardar na mesma prateleira. Dizem que é do signo, mas sempre me deu para as fazer bonitas, com as lombadas escritas a computador e numeradas. Para os números usava, claro, os papelinhos que vinham nas caixas, com as indicação de lado A e B.
Recuperava as enroladas: ia buscar uma chave de fendas do meu pai e desenrolava-a pacientemente com uma bic – boas para isto pelo formato.
Os decks de cassetes da minha aparelhagem, que tem 12 anos, estragaram-se pelo menos há cinco, pelo que nunca mais gravei nada: nem cassetes de «música variada», que me demoravam uma tarde inteira a fazer, nem da rádio.
Herdei algumas e passaram para o carro. Mudei de carro há dois anos e perdi também o autorádio de cassetes, passando a ter cd. Morreram as cassetes. Ou quase. Estão guardadas em caixas, não tenho onde as ouvir, mas também recuso-me a deitar fora. É música. É minha.
Quando comprar cds passou a ser uma coisa possível mais amiude do que antes, fiz um esforço para renovar algumas delas, como os Pearl Jam ou os Doors, mas, por exemplo, os Alice e Chains ficaram para trás. Só tenho o «Unplugged» porque foi prenda de natal. Acho que nunca pus a mão no «facelift», mas ouvi vezes sem conta a conbinação SAP/Jar of flies. O Dirt deve estar na cassete cento e tal e aquele do cão com três pernas também nunca ouvi (excepto as que estão no MTV). É pena, espero um dia poder fazer justiça a isto e comprar os cds.
Ou então não e até lá vem o natal.
Saturday, 29 October 2005
Friday, 28 October 2005
Idioteque *
No rádio Idioteque, «this is really happening». Acaba, desculpa, desculpa, recomeça. Noites sem dormir, manhãs na praia, hamburgueres às quatro da tarde. Cássia Eller ao acordar. Vertigem. Cansaço mas do bom.
A5 para trás e para a frente. Macaquinhos na barriga. Papoilas à beira da estrada. Cama apertada, t-shirt emprestada. Liga-me para eu acordar. Idioteque, repeat, Idioteque.
Estou com a vertigem a querer latejar. Volta, cansaço.
* (Idioteque, Radiohead, Álbum Kid A)
Thursday, 27 October 2005
Meias e isso: porque sim
Mas achei que precisava de um homem para explicar isso do encanto de uma gaja de meias e que ficava melhor se fosse um homem amigo em quem confio para o fazer.
Ele aceitou e aqui fica um pedido meu feito texto dele. Espero que gostem.
«Tu na cama comigo de meias calçadas és mais minha que das outras vezes e não percebes. Com essas bolas desenhadas nesse fundo azul e nada mais vestido, misturas duas coisas.
Primeiro fazes sem saber de actriz de filme de série D de orçamento barato, não tens sapatos calçados mas tens quase.
Depois, com essas meias que te ofereci és mais minha que das outras vezes. Porque os sapatos que usas toda a gente pode ver na rua, mas as tuas meias são tuas e minhas nestes bocadinhos. As meias são a oscilação perfeita e pendular entre «o fazer amor» e a queca que não dá tempo para tirar a roupa.
E depois, porque eu sou assim e penso nestas coisas, se estiveres completamente nua estás tão despida de tudo que talvez até te dispas de mim e isso eu não quero.»
Lunatic on the Grass
Viagem-relâmpago
- Testemunhar finalmente um dia de sol na Invicta;
- Estar ao pé da pantera do estádio do Bessa;
- Comprar o Vivo dos Clã, a Arte de Cazuza e o Asterix (ao qual voltarei) na Fnac de Sta. Catarina
E, last but not least
-saber qual é a varanda da casa do João Pinto e da Marisa.
Monday, 24 October 2005
Atão?!
Em 3º: When doves cry, Prince;
Em 2º: Like a Virgin, Madonna;
Em 1º: Bad, Michael Jackson;
Desculpem??
Então e o Thriller, pá?
Sunday, 23 October 2005
As meias
Debruço-me (sem qualquer conotação sexual) sobre a questão das meias porque surgiu aí numa posta anterior - dos outros assuntos também podemos falar depois, se quiserem.
Tenha pra mim que ver um homem nu com meias calçadas tira a tusa toda instantaneamente. É pouco natural, não faz sentido.
Claro que há excepções – ao caso do Zeka, que tinha as unhas grandes, já lá vamos.
Defendeu um amigo meu que se a coisa estiver muito quente «a gaja nem nota», ou se fôr no carro o que interessa menos é tirar as meias. (Fiquei contente por saber que foi só um dos meus amigos, os outros já estavam a par disto.)
Concordo, no carro é mesmo com a roupa (quase) toda, mas na esmagadora maioria dos casos, o carro é um recurso, é pra despachar, é pra safar. Não é um momento romântico, como as gajas gostam que seja. Se a gente está em casa, se tem tempo para despir o outro ou despir-se para o outro, a meia ganha outro significado, não? E penso que qualquer meia (ok, Zeka?), apesar de reconhecer que uma meia com bonequinhos pode, enfim, ter mais tolerância do que uma mais simples. Sobre meias brancas nem me pronuncio, quero pensar que nenhum de vocês se mete nisso.
Portanto, há uma regra que nem é muito complicada de seguir, amigos: a meia sai logo depois dos sapatos e, em princípio, antes das calças.
Disse que há excepções. Confesso que já levei com unhas grandes (e grandes pontapés de noite com exemplares nas pontas dos pés do pontapeador), mas as meias só entraram em acção depois de nós sairmos. E os joanetes? Enfim, se amamos o outro aguentamos, não é?...
Dúvida (II)
Sim, é giro, e tal
mas
é um artista com boas canções
ou apenas um chato a quem está sempre a acontecer uma grande tragédia?
Friday, 21 October 2005
Duas ou três coisinhas
- irrita-me o Jorge Gabriel. Está em todo o lado a toda a hora, de manhã, à tarde e à noite. Fala com velhinhas, tem um concurso para professores da NASA e ainda vende iogurtes no Jumbo, além de parecer que percebe imenso de bola; Mas não apanhou a minha avó, ela é fiel ao Goucha.
- o Green Wing (SIC Comédia) é das melhores séries que estão aí. Só me chateia que passe à tarde e só consiga ver nas folgas;
- O Frasier (SIC Mulher, 1.40 da manhã) é a minha outra série de eleição, mas eu gosto mesmo é do irmão dele;
- O Público errou mais uma vez - a Oprah resiste!
- bateria, baixo e voz = Morphine. Não é preciso mesmo mais nada.
A queda de um anjo
- ...
- Ai pá, assim perdeste o encanto todo! Não me digas que também pintaste as dos pés?!
- Não. Tá bem isto é vermelho, mas não gostas nem assim de um rosa-pastel?...
- Não! Fogo, porque é que fizeste isso?
- Glup... Desculpa...
E foi assim que eu quase perdi um admirador. Tenho pena.
Ao menos ainda gosta da tatuagem. Não gostas, R.?
Vou ali pintar o cabelo de preto pra disfarçar...
Thursday, 20 October 2005
On the road (II)
Assim, deixo aqui uma listinha para que me digam se vale a pena comprar:
- Boitezuleika;
-Expensive Soul;
- Devendra Barnhart;
- Gentleman;
- Bloc Party;
- James Blunt;
- Kanye West;
Wednesday, 19 October 2005
A maior
Gosto da Oprah. Gosto muito da Oprah, acontecendo o mesmo aos meus amigos homens e mulheres. É um fenómeno global.
Pela mulher que é, pelo desassombro em falar do passado, pelas prendas que dá, pelos raspanetes que passa aos convidados.
A gente assiste com a mesma gula aos programas fúteis (por ex. aquele em que a cadela dela vai ao psicólogo) e aos mais sérios. Ela parece empenhada em todos eles.
Não sei se, sendo americana, veria o programa, ou até se o admitiria. Afinal é o que passa à hora do nosso às duas por três (que é às três e feito por duas pessoas, enfim) ou o Portugal no coração, que por sua vez estão a anos-luz do Oprah show. É mesmo um show. O que é certo é que agora vejo quantos houver. Sim, mesmo os repetidos.
E agora algo épico
Es sind die allerbesten Mannschaften
The main event
Die Meister
Die Besten
Les grandes equipes
The chaaaaaaaaaaaaaaaaaaaampions
Eis o hino da Liga dos Campeões
Dá-me cá um arrepio...
[composição de Tony Britten, a partir de Zadok, de Haendel]
Dizem que ele se portou mal em Inglaterra, que violou uma miuda.
Deixo para vocês o julgamento, recordando apenas que falamos de Inglaterra.
Olha aqui um mister disponível!
"Hitler didn't tell us when he was going to send over those doodlebugs, did he?" - On why he was refusing to name his England team before a World Cup qualifer against Sweden in 1989"
"We didn't underestimate them. They were a lot better than we thought"
"Look at those olive trees. They're two hundred years old - from before the time of Christ!"
"Players never know why they are taken off or substituted - until they become managers"
"Home advantage gives you an advantage."
"In a year's time, he's a year older."
"The first ninety minutes of a football match are the most important"
"We're taking 22 players to Italy, sorry, to Spain... where are we, Jim?" -On whether Paul Gascoigne should have gone to the 1998 World Cup.
"Sarajevo isn't Hawaii"
"Some of the goals were good, some of the goals were sceptical"
Mister Bobby Robson aqui , aqui e aqui
Tuesday, 18 October 2005
Ó seu Scolari, abra a pestana!
E falta muito pra poder ter o Nélson?!
A lua
Gosto de gadgets ali na barra da direita e gosto da lua, por isso fui buscar o moon phases. Não serve para nada, mas gosto da lua, sempre gostei e nestes últimos dias serviu para ver em que dia nasceria a Maria Rita. Curiosamente coincidiu com a lua cheia. Uma maravilha.
Aqui ao lado está uma das imagens mais emblemáticas, que serve de referência ao Viagem à Lua, um filme silencioso de George Melies de 1914. Não é mais do que um tipo com a cara cheia de creme, mas eu acho maravilhoso.
Monday, 17 October 2005
E Pim já é pai
«Eu vou ser menina!», exclamara o Pim, depois de uma ecografia finalmente esclarecedora.
Estava marcada para ontem, e ontem decidiu aparecer.
Adormeci com o telemóvel na almofada, pus o alerta de mensagens no stardard.
Às 5.34 lá veio a notícia, respondi-lhe meio a dormir.
Nome: Maria Rita
Data de nascimento: 17 de Outubro de 2005 (3.53 horas)
Peso: 3.750 kgs
Altura: 51 cm
Profissão: exploradora do mundo
Beijinho, Maria Rita.
Obrigado a todos por terem torcido, ele agradece.
Sunday, 16 October 2005
Um parto anunciado
Ontem ao jantar:
Eu: Deixa lá, Pim, a Maria Rita vai nascer amanhã;
Pim: Pois, é o dia marcado;
À noite estava a dar um concerto de Maria Rita na 2. Era preciso mais algum sinal?
Hoje, 14 horas, sms:
- A Carla está com contracções de 15 em quinze minutos.
Agora lá foram eles, trazer a pequena ao mundo. Sigaaaa!
Ironia
Ela esteve com ele na Covilhã, na mesma salinha, apreciou-lhe... as piadas e deu-lhe nota alta.
Enfim.
Saturday, 15 October 2005
Vermelho, vermelhão
Encher o bandulho
uma fatia de pão de forma;
bacon;
ovos mexidos;
doce de mirtilhos;
manteiga;
sumo;
café.
Olhem, foi o meu pequeno-almoço no IKEA.
Custou um euro.
1 euro.
1.
Depois fui lá dentro e deixámos oitenta (80), mas isso são pormenores.
Friday, 14 October 2005
Se tu quiseres, eu quero (II)
Este, tal como o Johnny Depp, parece agradar tanto a elas como a eles, por isso cá fica, provocado também pela lembrança dele.
Chris Cornell na sua glória pós-Soundgarden.
Preliminares
A gelatina solidificou;
O meu pai arranjou uns vinis com gravações do exército soviético;
posto isto
vou limpar a casa.
Adieu.
Thursday, 13 October 2005
As insónias do outro
Oiçam, eu cagari-cagaró para os Beatles, estão a ver? Já nasci fora da época deles e aqueles penteados não lembravam a menino jesus, mas não gosto é de gente ingrata e foleira.
Diz ali no pessoas, pág 46 do Público, que o John Lennon tinha insónias porque andava preocupado em perceber porque é que as canções do Paul McCartney eram mais populares que as dele. A Yoko Ono respondia-lhe: «Deixa lá, não escreves rimas óbvias. A maioria dos artistas são incapazes de interpretar a tua música».
Ora eu tenho cá uma ideias sobre isso das insónias:
1º - Adormecer com aquela gaja ao lado não devia ser nada fácil;
2º - O McCartney era muito mais giro que ele;
3º - Até o Ringo devia ser mais assediado por gajos que a Yoko.
Por isso, quero dizer à Yoko só uma coisinha: és uma vaca.
Vou ali arrumar uns livros e ouvir Morphine
Wednesday, 12 October 2005
Celebridades
Durante algum tempo trabalhei no edifício de um canal de tv, pelo que me cruzei nos corredores com algumas figuras públicas. Sempre, sempre tive essa vertigem do olá, mas consegui sempre não dar essa mancada.
Tudo isto pra dizer que hoje estava à procura de lugar para estacionar e passou por mim o Ricardo Araújo Pereira. Caminhava lentamente, com um saquinho na mão. Tive uma vontade incrível de abrir a porta do carro e gritar-lhe «entra aí pra gente ir dar uma volta!». No fundo, vontade de saltar-lhe em cima. Aquilo durou só dois minutos, mas caramba, foi intenso.
Tuesday, 11 October 2005
Outras coisas que me tiram do sério
- gente que estaciona a ocupar dois lugares;
- homens que contam piadas porcas baixinho para eu não ouvir mas antes avisam que o vão fazer; [esclarecimento: eu gosto de piadas porcas!]
- o rato deste computador;
[EXTRA - chato mesmo é quando depois das eleições ainda temos de levar com os cartazes na rua!]
Já em DVD
Monday, 10 October 2005
Mais coisas inventadas sem razão aparente
- batatas fritas com sabor a ketchup;
- batatas fritas com ervas;
- pringles com sabor a paprika;
- pringles com sabor a vinagre;
- vinagre;
- tostas mistas já feitas na prateleira ao pé dos iogurtes
- iogurte de tarte;
- iogurte de gelado;
- açorda de marisco congelada;
qualquer dia só faltam mesmo as pastilhas elásticas com uma refeição inteira lá dentro, como se viu na fábrica de Chocolate do Charlie.
2742
Da próxima vez que ouvir alguém na rua a mandar vir, vou parar para pensar se esse meu munícipe não esteve entre 26404 que foram pôr a cruz à frente do nome do homem.
Felizmente não ganhou para a freguesia.
Palavras a entrar-me nos olhos e a saírem pela boca
Mas depois entro no Café Desconcerto, a minha outra casa, e vejo tudo o que não disse e gostava de ter dito, escrito pela minha guru e amigona. Como não quero nem posso copiar, porque ela até sabe onde eu vivo, fica aqui.
Sunday, 9 October 2005
Pronto, o punk lá me ganhou Oeiras
Cheguei a acreditar na Teresa, a sério que cheguei, e reneguei o voto na esquerda para me tremer a mão para o PSD.
Levantei-me às oito da manhã para ir votar, cheguei lá pouco depois das 9. Ninguém à minha frente, fui a primeira na minha folha.
Pela primeira vez fui sondada, 3 três vezes, «era um concelho muito disputado», disseram-me as meninas da intercampus.
Mas não chegou. Assumo.
Merda.
Saturday, 8 October 2005
Ai Portugal, Portugal...
Tiveste um pé na merda, outro no fundo do mar...
Meu rico Nuno Gomes, que já nos safemos!
E Angola também!
Na grafonola toca...
Maybe, it's me, maybe I bore u
No no, it's my fault, cos I can't afford u
Maybe baby, puffy, jay z would all be better for u
Cos all I can do is luv u
Baby when I used to luv u
Theres' nothing that I wouldn't do
I went thru the fire for you, do anything you asked me to
But I tired of livin this lie
It's getting harder to justify
Realised that I just don't luv u
Not like I used to
John Legend, excerto de Used to love u, em Get Lifted