Friday, 30 December 2005
Isto é amor
Estou sensível, só pode ser isso. Ontem chorei a ver o Frasier. A Daphne e o Niles finalmente souberam do amor um pelo outro. Ele, apesar de estar casado há três dias, está disposto a tudo, apesar de ela ir casar no dia a seguir.
E diz-lhe: «say the word and I will leave Mel in a heartbeat». Aqui solucei compulsivamente. Isto devia ser sempre assim. Com menos drama, claro, mas já diziam os Clã: na língua inglesa fica sempre bem. Mas, mesmo assim, ela não cede e diz que vai para a frente com o casório. No final, na manhã do casamento dela, ela não resiste e vai ter com ele à caravana. Combinam fugir e ela trata-o pela primeira vez pelo nome próprio. É amor, não é Diane?
[Niles has just found out that Daphne is in love with him]
Niles: I was just talking to Frasier about a conversation you two had.
Daphne: Oh, dear!
Niles: No, no. Don't get upset.
Daphne: I specifically asked him not to say anything. What was he thinking?
Niles: No, I'm glad he told me.
Daphne: Oh, yes! So we can have a big talk about it! That's what you psychiatrists always do, drag everything out into the open so we can work through it. No matter how awkward it might be. Well, I just don't see the point!
Niles: No, Daphne, I'm glad he told me - because I love you.
Daphne: Dr. Crane, you shouldn't say such things.
Niles: It's the truth. Lord knows, I have tried to deny it, tried to pretend that I am over you, but not a day has gone by when I haven't thought of you. Your smile, your beautiful eyes, what it would be like to hold your hands and ask you the question I never dared ask!
(...)
Daphne: I don't understand! How come you never said anything before?
Niles: Daphne, I wanted to. I just... the timing just never seemed right.
Daphne: Oh, and the timing's right now? I'm twelve hours from the altar and you're on your honeymoon!
Niles: I would never have gotten married if I thought there was the slightest chance that you shared my feelings. Trust me, Daphne, say the word and I will leave Mel in a heartbeat.
(...)
Niles: Daphne? It is not too late for us. I meant what I said when I said I would leave her.
Daphne: That's crazy!
Niles: No, no, it's NOT crazy. Not if you feel the same way I do. But I need you to tell me, and I can accept it if the answer is "No." How do you feel about me?
(...)
De manhã:
Daphne: Hello.
Niles: [rising] Daphne...
Daphne: I was wondering... if you might be free for a date?
Niles: [rushing to embrace her] Oh, my God, yes!
Daphne: [separating them] There's plenty of time for that later. Let's get this bloody boat moving!
Niles: Fasten your seat belt, Daphne.
Daphne: Fasten yours, Niles.
E ninguém lhe diz nada?
(foto ASF/Rui Raimundo)
Caramba, este tal de Romagnoli devia ser proibido de entrar em Portugal com aquele penteado a atirar para o emplastro.
PS: Não costumo postar gajos feios, mas cá vai, só pra ti, Senador.:-)
Tuesday, 27 December 2005
Yeh Jo Halka Halka Saroor Hai
Ando a espalhar Jeff Buckley pelos meus amigos com sucesso. Já vou no terceiro convertido. É o único caso em que gosto que gostem do mesmo que eu, costumo ser um pouco ciumenta com esta coisa das bandas – se eu descubro primeiro, são minhas. No caso dele, não. Adoro impingi-lo e que depois me digam - é mesmo bom. Sorrio. «Claro que é».
Por causa do empresta e torna a emprestar, o Live at Sin-É, Legacy Edition, saiu da prateleira e foi parar ao meu carro. Ainda nunca tinha saído de casa. Redescobri, então, o segundo disco, que começa com o Jeff a conversar com os ouvintes. Alguém pede que toque Nasrat Fateh Ali Khan - «do a nasrat tune». Talvez soubesse que ele era fã, ou não.Ele apressa-se a corrigir o nome – é Nusrat, e confessa que o ouve todos os dias. Conversa muito tempo com o homem, discutem até capas de álbuns. Diz que vai cantar a primeira música que ouviu dele. Improvisa lamentos típicos do quali enquanto se prepara para a canção.
Começa a cantar e o povo ri-se, pensando que está a inventar e a improvisar a letra em paquistanês. Mas não, são mesmo aquelas as palavras. Yeh Jo Halka Halka Saroor Hai, repete. São seis minutos naquilo, coisa séria, e eu só penso: como estará agora a cara das pessoas que se riram no princípio? A meio pede que batam palmas, como nos concertos do homem. Ele agora está algures com o Nusrat, uma vez que também morreu em 1997, improvisando para a eternidade.Quem nunca ouviu isto, estes seis minutos e nove segundos de pseudo-improviso feito homenagem, está em falta grave.
Yeh Jo Halka Halka Saroor Hai significa, de acordo com a internet, The Day, The Night, The Dawn, The Dusk.
PS: Se alguém tiver por aí o som convertido para internet, pois que avance...
Sugestão para o Reveilhão
Smoke City, Underwater Love (versão ao vivo)
Jimi Hendrix, Purple Haze (o início, aquele início…)
Jeff Buckley, The Way Young Lovers Do (Live at Sin-É, 10 minutos de êxtase só aqui)
Marvin Gaye, Let's get it on (razões óbvias)
Black Eyed Peas, My humps (se for preciso dar ideias…)
Olha, afinal...
Explosão de luz;
Toque Caxemira;
Brilho Espelho;
com proteína de pérola;
Tudo isto promete o meu novo champô, que se chama Nutri-Gloss. Mas o que é certo é que já saí à rua várias vezes e a «explosão de luz» ainda não cegou ninguém. Publicidade do catano. Mas pronto, cheira bem que se farta e lá me concedem o Toque caxemira...
Monday, 26 December 2005
Vejam lá isso
Sunday, 25 December 2005
Olhem, porque sim
Quando eu estou aqui
Eu vivo esse momento lindo
Olhando pra você
E as mesmas emoções sentindo
São tantas já vividas
São momentos que eu não esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui
Amigos eu ganhei
Saudades eu senti, partindo
E às vezes eu deixei
Você me ver chorar, sorrindo
Sei tudo que o amor
É capaz de me dar
Eu sei já sofri
Mas não deixo de amar
Se chorei
Ou se sofri
O importante
É que emoções eu vivi
São tantas já vividas
São momentos que eu não esqueci
Detalhes de uma vida
Histórias que eu contei aqui
Mas eu estou aqui
Vivendo esse momento lindo
De frente pra você
E as emoções se repetindo
Em paz com a vida
E o que ela me traz
Na fé que me faz
Optimista demais
Se chorei
Ou se sorri
O importante
É que emoções eu vivi
Emoções, Roberto Carlos, 1981
Thursday, 22 December 2005
My favourite things
When the dog bites,
When the bee stings,
When I'm feeling sad,
I simply remember my favorite things,
And then I don't feel, so bad.
(My favourite things, The Sound of Music)
E porque é Natal:
fritos acabados de fazer, música no banho, camisas brancas bem engomadas, champô cheiroso, manhãs de nevoeiro, cabelo a secar ao natural, chinelos, anéis, creme de camembert, amigos, rir até chorar, amendoins, a cena das Valquírias no Apocalypse Now e o cheiro do Napalm pela manhã, ver os outros desembrulhar prendas, telefonemas porque sim.
Boas festas
Tuesday, 20 December 2005
Protesto!
Lembro-me de já estar de férias na minha avó e o horário do Música no Coração ser sagrado. Nesse dia não se fritava coscorões. Sentava-me no sofá enrolada a uma manta e com uma escalfeta a aquecer-me os pés. As músicas desfilavam, a aventura progredia até à traição do Rolf e à travessura das freiras ao sabotar o carro dos maus. A minha avó passava em frente à TV e dizia sempre: Ainda me lembro de ir com a tua mãe, novita, ali ao cinema. Fomos prai umas três vezes! Deve ser o único filme que a minha avó viu. E gosta.
De há uns anos para cá, deixou de dar. Eu também deixei de ir à minha avó passar as férias do Natal, mas penso que não tenha sido por isso. Já estive para comprar em DVD, mas a versão que havia aí não tinhas as canções legendadas, o que é lamentável. (Hoje, por acaso, deparei-me com uma versão diferente, com a banda sonora à parte, em CD, mas não pude comprar...).
Não acredito que o filme tenha perdido nada ao longo destes anos, nem a família von Trapp ficou chata. As crianças não cresceram, continuam a ter medo de tempestades, o delweiss não murchou, nem a Maria perdeu a voz.
Então, senhores das televisões, porque é que o Música no Coração já não passa nos nossos televisores, hem?
(fotos: http://www.nostalgiacentral.com/movies/soundmusic.htm)
Monday, 19 December 2005
Esmagamento
E, de repente, senti-me esmagada pelas presenças do Al Pacino, do Phillip Baker Hall e do Chistopher Plummer na mesma sala. Ao mesmo tempo, descobri que me irrita um bocado o Russel Crowe.
(foto movies.yahoo.com)
Sunday, 18 December 2005
Glorioso em todo o lado
Saturday, 17 December 2005
Porque a poesia deles soa melhor ao sábado à noite
que arde até queimar os dedos
podias ser o ar do ditongo
que aquece por dentro os segredos
podias ser o baque que esmaga
o olhar obsceno que assanha
o toque de anca que alaga
a unha diamante que arranha
serias o meu livro de areia
que traz a Maomé a montanha
a linha de vida que enleia
como na estratégia da aranha
serias o objecto perdido
que me faz sentir sempre pobre
o fio de Ariane escondido
cuja ponta o amor descobre
podias ser a vela cansada
o dia que eu apenas pressinto
podias ser a cera dourada
à espera no fim do labirinto
Fio de Ariane, Clã, Rosa Carne
Friday, 16 December 2005
Água a correr
Portanto, aqui ficam cinco músicas para ouvir no duche (sim, um duche loooooooooongo):
Wake up (Arcade Fire)
Volcano (Damien Rice)
I heard it through the grapevine (Marvin Gaye)
Walk away (Franz Ferdinand)
Hung up (Madonna)
Porque só me apetecem letras de músicas
A pedido de várias famílias
Kelso e Fez, dupla imparável em That 70's Show, algures nas madrugadas da TVI.
(fotos do site oficial www.that70sshow.com)
Campos de morangos para sempre
É só não queria italianos, xiiiiiiiii, vade retro!
Assim, se perdermos, não será contra foleiros venenosos, mas sim com um clube porreiro, com uma granda claque. You'll never walk alone, dizem eles.
Strwaberry Fields forever, digo eu.
Wednesday, 14 December 2005
O que é, o que é?
São dois copos de vinho ao jantar e gente bacana.
Ginga
- Não interessa só saber jogar futebol, tem que ter molejo, tem que saber sambar.
Mais para a frente, ensaia um jogo de futsal com Falcão, o ás do pavilhão. E diz, no mesmo tom:
- A força nunca venceu a inteligência: se você fôr mais inteligente, não tem como o zagueiro te pegar.
Vai ser o maior, vai.
Monday, 12 December 2005
Wax
A parecença do homem com o boneco é tão impressionante, que ninguém dará pela diferença.
Porque a poesia deles é boa em qualquer dia da semana
(foto de Theskyiscrape.com)
Para todos os que, tal como eu, viram no Binaural o ressurgimento dos Pearl Jam em força. Mesmo que o Nothing as it seems tenha parecido, quando lançado em single, uma coisa tipo Scorpions e se tenha instalado o medo em mim mesmo antes do concerto, que esperava há anos.
Para todos os que, tal como eu, tiveram frio e calor no relvado do Restelo, onde se confirmou que as músicas eram todas boas. E para os outros todos também.
sorry is the fool who trades his soul for a corvette
thinks he'll get the girl, he'll only get the mechanic
what's missing? he's living a day he'll soon forget
that's one more time around, the sun is going down
the moon is out, but he's drunk and shouting,
putting people down he's pissing, he's living a day he'll soon forget
counts his money every morning the only thing that keeps
him horny locked in a giant house, that's alarming
the townsfolk, they all laugh
sorry is the fool who trades his love for high-rise rent
seems the more you make, equals the loneliness you get
and it's fitting, he's barely living, a day he'll soon forget
that's one more time around, there is not a sound
he's lying dead clutching benjamins, never put the money down
he's stiffening, we're all whistling
a man we'll soon forget
Soon Forget, in Binaural, 2000
Sunday, 11 December 2005
Saturday, 10 December 2005
A poesia dele é melhor do que a minha todos os sábados
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes
São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas
Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho
Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Mas sei
É que não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei
Mas sei
Que essa coisa é que é linda
Inquietação, José Mário Branco, redescoberto com a versão de JP Simões.
Friday, 9 December 2005
Mamas, rabos, Black Eyed Peas e o Benfica
(foto minha, já com duas imperiais mamadas, eles estão mesmo algures lá ao fundo)
Folguinha boa para ir ver os Black Eyed Peas à noite. Bilhetes comprados há dois meses, depois de uma decisão em dois minutos. Nem sou grande, grande fã, mas que se lixe, ir em grupo é mais divertido.
Entrámos minutos antes da primeira parte, uns tais de Flypside. Pra aquecer, fomos às imperiais. Aquilo durou uma meia hora e foi evidente que faltou ali uma gaja. Só animou quando o rapaz perguntou se estava alguém do Benfica. A miudagem, incluindo nós, respondeu afirmativamente. Intervalo, faz-se a onda e eu levanto um braço, como faço sempre. Visita rápida ao WC, primeira imperial com saída directa.
Pouco depois das nove horas entram eles, os Peas. Fergie linda, sabe vestir um fato de treino. Top generoso, mamaçal no sítio, pronto a bombar. só lhe tirava a franja. Uma, duas três músicas e eu já a saltar, copo debaixo do banco, calor a subir. Telemóveis ligados por todo o lado. Ela também se abana, pula e salta por tooooooooooodo o lado.
Sweet child of mine? Vai entrar o Axel? Não, era só o fim de uma canção. Eles fazem covers ainda da música emblemática da banda sonora do Pulp Fiction, Kanye West, Snoop Dog, 50 Cent, Eurythmics, Franz Ferdinand (!) e sei lá quem mais: apetece ouvir estas músicas todas, mas eles dão só um cheirinho.
«Manchester United vai levar no cu» é cantado em uníssono por 16 mil pessoas. Isto inclui pessoas entre os 20 e os 30 anos, como era o caso da minha maralha, mas também putos de 9, 10 e os respectivos paizinhos. É bonito. Com esta graxa eles ganham definitivamente a malta, se bem que, se ela tem entrado com uma camisola do glorioso a coisa teria sido ainda mais apoteótica. Segunda imperial aviada. O Will.i.am desfaz-se em «gracias», o que não é tão bonito. Mas pronto, os rapazes deram cá o salto vindos de Barcelona e rumo a Madrid.
Terminam com Let's get it started e fica a sensação de que se queria ouvir mais mas, sem termo de comparação, só posso gostar.
Podem ler aqui a Misunderstood, que esteve lá a abanar-se como eu.
Futebol total - o rescaldo
Fui jantar a correr mas mesmo assim sem despachar a tempo de ver o início do jogo.
Recebo mensagem: «quem marcou?» Foda-se, alguém marcou? E foram os maus? Calma, é só 1-0 e eu na mesma cheia de fé. Isto da fé tem que se lhe diga: não é acreditar que alguém lá em cima há-de resolver a coisa a meu favor, mas se estiver alguém lá em cima também deve estar ocupado a tratar de acabar com a fome em África e a guerra no Iraque. Ou então não. Adiante.
A fé vem de acreditar que eles seriam capazes de se transcender, de assumir que não havia nada mais a fazer a não ser vencer perante jogadores que se deveriam considerar normais, e não grandes gigantes da bola.
Já frente à televisão, o empate, depois o 2-1. O Nélson pimba, pimba, Geovanni e Beto como nunca. Êxtase, murros nas mesas e nunca mais acaba, apita lá ó grego de uma figa, sai uma equipa de paramédicos para o Gabriel Alves e o Paulo Catarro.
E pronto, ganhámos como nunca tinha duvidado desde a véspera.Agora continue lá o campeonatozinho.
Wednesday, 7 December 2005
Futebol total final
O Ronaltin foi assobiado e depois vingou-se quando saiu, mandando o povo calar. Não contente, atirou um monco prá frente e esticou o dedo médio da mão direita para a malta. Pá, não foi bonito. Com a Selecção será diferente.
Futebol total 3
Futebol total no intervalo
Futebol total
E há-de acontecer assim, como diz o meu lindo esdruxinho.
De certeza.
Monday, 5 December 2005
What's the point?
Coisa moderada, mas volta não volta tenho mails de pessoas a pedir-me pra ser amiga delas.
O que acontece é que, de muitas delas, eu já sou amiga.
Também aparecem aquelas que não conheço de lado nenhum e por acaso já aprovei, já aceitei que fossem meus amigos pessoas que eu não conheço de lado nenhum (nem sequer dos blogs), só assim para não ser mal-educada.
Por isso, alguém que explica para que serve isto do Hi5?
What's the point of it?
Saturday, 3 December 2005
Ao jantar
A poesia deles é melhor do que a minha ao sábado à tarde antes do concerto
I just started walking
I had enough of this old town
had nothing else to do
It was one of those nights
you wonder how nobody died
we started talking
You didn't come here to have fun
you said: "well I just came for you"
But do you still love me?
do you feel the same
Do I have a chance
of doing that old dance
with someone I've been
pushing away
And touch we touched the soul
the very soul, the soul of what we were then
With the old schemes of shattered dreams
lying on the floor
You looked at me
no more than sympathy
my lies you have heard them
My stories you have laughed with
my clothes you have torn
And do you still love me?
do you feel the same
And do I have a chance
of doing that old dance again
Is it too late for some of that romance again
Let's go away, we'll never have the chance again
You lost that feeling
You want it again
More than I'm feeling
you'll never get
You've had a go at
all that you know
You lost that feeling
so come down and show
Don't say goodbye
let accusations fly
like in that movie
You know the one where Martin Sheen
waves his arm to the girl on the street
I once told a friend
that nothing really ends
no one can prove it
So I'm asking you now
could it possibly be
that you still love me?
And do you feel the same
Do I have a chance
of doing that old dance again
Is it too late for some of that romance again
Let's go away, we'll never have the chance again
I take it all from you
I take it all from you
Nothing Really Ends, dEUS, in No More Loud Music e Pocket Revolution
Ouvir é aqui, cortesia de o Acordeonista:
.Nothing Really Ends
Friday, 2 December 2005
E agora mais a sério
Mas recordou-me que um dos meus maiores medos é estar assim sozinha, sem ter quem me acuda se algo acontecer, se partir um braço ou uma perna.
A última vez que caí foi em casa. Fui ao frigorífico buscar uma alface e tinha deixado a porta da máquina de lavar loiça para baixo. Fechei o frigorífico e segui em frente, sem ver a porta. Tropecei e caí para a frente, aterrando com a cara a milímetros do armário. Para cúmulo, era uma couve e não uma alface...
Penso no que seria se tivesse batido a sério com a cabeça no armário, ou a cara ou sei lá o quê. Ainda por cima acontece-me muito tropeçar, bater nos móveis, coleccionar nódoas negras. bbbbrrrr!
Agora vou ali jantar com as minhas gajas e tentar não tropeçar.
Em defesa de Niles Crane
Niles: I'm, going to let it go slow with Sabrina...
Frasier: You mean you haven't?...
Niles: Please! Are you mad? You don't proposition a woman like Sabrina on the first date! Last night after dinner i gave her only a kiss onthe wrist. Tonight i may proceed to hand-holding. If all goes well, in two weeks time, i shall storm the citadel of her womanhood...
Cá está. Não tem nível o modo como prevê saltar prá espinha da rapariga?
Thursday, 1 December 2005
Jackpot no Euromilhões
Eu sabia que havia uma razão para este blog ser cor-de-rosa: os homens ficam aqui bonitos.
Passei a tarde em casa, a ver o Resgate do Soldado Ryan, e finalmente convenci-me de que este rapaz vale a pena: chama-se Edward Burns e é actor, realizador, escritor e sei lá mais o quê.
Reparem como teve a simpatia de me autografar a foto do filme só aqui pró Ensaimada, pá.
Já sabem, mais uma ideia para o Natal.
(ele, não o filme, que peca como todos os outros: tem mais cinco minutos do que devia e aquele plano final com a bandeira americana... tá bem ó spielberg...)
Issékéra
Programa da Maria em resposição, uma das estrelas é uma senhora que vende a Televisão como salvadora do Mundo. A SIC «é a mais jeitosa» e o final da oração pede «não nos deixes cair em mira técnica». Genial.
No intervalo passa a promo do Cheers. Woody conversa com Norm: «O Darth Vader não pode ser o pai do Luke Skywalker. Eles não têm o mesmo apelido». Genial de novo.
Eu às vezes gostava de ter uma vida assim: pagavam-me pra estar sentada a escrever coisas com piada. No fundo, pagavam-me para dar baile.